Vacina chega a SP em setembro
A partir de agosto, a vacina estará nos postos de saúde do Amazonas, do Amapá, do Tocantins, da Bahia, da Paraíba, do Rio Grande do Norte, de Sergipe, de Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul, do Rio de Janeiro e de Santa Catarina.
Em setembro, chega a Roraima, a São Paulo e ao Paraná.
A meta é vacinar pelo menos de 95% do público-alvo, composto por 2,9 milhões de crianças dessa faixa etária. O SUS oferece atualmente 26 tipos de vacinas, 14 de rotina, das quais 26% são produzidas no Brasil.
"A vacina contra hepatite A é de rotina e não de campanha. Por isso os pais devem seguir o calendário de vacinação", afirmou o secretário de Saúde, Jarbas Barbosa.
O Ministério da Saúde investiu R$ 11 milhões no primeiro lote de 1,2 milhão de vacinas compradas a partir de uma parceria de transferência de tecnologia entre o laboratório Merck Sharp e o Instituto Butantã. O governo espera já conseguir produzir integralmente as doses até 2018.
De acordo com Chioro, com a inclusão dessa vacina, o Brasil passa a disponibilizar em seu calendário todas as vacinas recomendadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
"Com a oferta da vacina contra hepatite A, vamos garantir a vacinação universal e a proteção em termos de saúde pública. Com a vacina, é estimada a queda de 64% dos casos ictéricos da doença e de 59% das mortes", disse.
Embora a recomendação inicial do comitê que estuda incorporação de vacinas tenha sido a de oferecer a vacina em duas doses, o ministério afirmou que testes realizados com uma dose mostraram a mesma eficácia.
"Verificamos que a capacidade de resposta imunológica foi a mesma, independentemente se são uma ou duas doses", disse Barbosa.
Já foram registrados no país mais de 151 mil casos de hepatite A nos últimos 14 anos, sendo contabilizadas 761 mortes entre 1999 e 2012, de acordo com dados do Ministério da Saúde. "Houve diminuição da circulação viral da hepatite A no país. Com a vacinação, podemos diminuir esse número ainda mais", afirmou Chioro.