Sequenciamento genético foi solicitado após morador da cidade, com histórico de viagem ao exterior, testar positivo para Covid-19
Paciente, que já havia recebido as duas doses da vacina, está internado e isolado, como todos os pacientes com Covid-19 (Foto: A Cidade)
Da redação
A Secretaria Municipal da Saúde solicitou a realização de sequenciamento genético da amostra do exame de um paciente de Votuporanga, de 51 anos, que testou positivo para Covid-19 após voltar de uma viagem para o exterior. O objetivo é verificar se é um caso da variante ômicron ou não.
O homem foi internado em uma ala isolada do Hospital da Unimed de Votuporanga, assim como ocorre com todos os pacientes suspeitos ou positivos para Covid-19. Conforme a Secretaria da Saúde, ele já havia sido imunizado com as duas doses da vacina contra o coronavírus e está bem.
A amostra coletada foi enviada ao Instituto Adolfo Lutz, laboratório referência da região. O laboratório, porém, não conseguiu realizar o sequenciamento, porque a amostra não atendeu aos critérios mínimos estabelecidos de carga viral para realização do procedimento.
Dessa forma, ainda de acordo com a Secretaria da Saúde, não há como identificar por qual variante o paciente foi infectado e, portanto, ele segue o protocolo padrão estabelecido para todos os pacientes confirmados de Covid-19: isolamento dele e dos contatos familiares e acompanhamento/tratamento dos sintomas.
A Prefeitura, por orientação da Procuradoria Geral do Município, não informou por qual ou quais países o paciente passou, alegando o risco de expor a identidade do paciente e ferir com a Lei Geral de Proteção de Dados.
Casos
O Brasil já registrou 24 casos confirmados de Covid-19 causados pela variante ômicron do coronavírus, conforma a última atualização do Ministério da Saúde. O estado de São Paulo registrou 13 casos, enquanto o Distrito Federal confirmou duas infecções pela linhagem, o Rio Grande do Sul teve sete contaminações e Goiás registrou outros dois casos da cepa, na cidade de Aparecida de Goiânia.
Na África do Sul, onde foi inicialmente detectada, a ômicron já responde por mais de 90% das novas infecções. Em Londres, no Reino Unido, metade dos casos recém-notificados já são causados pela variante.