Polícia
Justiça inicia julgamento de homem acusado de matar cantor votuporanguense em maio
Rodrigo Marques, de 42 anos, será julgado pelo homicídio qualificado, duas tentativas de homicídio e ainda lesão corporal contra a ex-companheira
publicado em 24/04/2024
A Justiça de Votuporanga marcou para o dia 13 de maio a audiência de instrução e o julgamento do caso do cantor Gustavo Henrique Soares Caporalini (Foto: Arquivo pessoal)
Fernanda Cipriano
fernanda@acidadevotuporanga.com.br
A Justiça de Votuporanga marcou para o dia 13 de maio a audiência de instrução e o julgamento do caso do cantor votuporanguense Gustavo Henrique Soares Caporalini, de 39 anos, assassinado no dia 25 de fevereiro. Rodrigo Marques, de 42 anos, apontado como o autor, será julgado pelo homicídio qualificado, duas tentativas de homicídio e ainda lesão corporal contra a ex-companheira.
A denúncia foi recebida no Fórum de Votuporanga no dia 27 de março e a audiência de instrução, o interrogatório, os debates e o julgamento foram marcados para o mês de maio.
No dia dos fatos, Gustavo participava de uma confraternização, com toda a sua família, inclusive seus filhos, em sua casa, quando um homem armado tocou a campainha de sua casa e o chamou pelo nome, dizendo que era policial. Quando o cantor saiu, o criminoso efetuou, ao menos, três disparos contra ele.
Foi quando a família percebeu que algo de errado acontecia, e um tio de Gustavo tentou intervir e entrou em luta corporal com o homem, que também atirou contra ele e outras pessoas que estavam na casa. Depois o suspeito conseguiu fugir naquele momento. O acusado pelo crime é agente penitenciário.
Ele saiu de Votuporanga em Fiat/Uno e foi preso pela Polícia Militar de Minas Gerais, na cidade de Campina Verde, graças as câmeras inteligentes do Sistema Detecta da Polícia Militar, que apontaram a direção que o carro do suspeito tomou. Com isso foi possível fazer o bloqueio e interceptação do acusado. Com ele foi encontrada a arma do crime.
No mesmo dia do crime, a investigação da Polícia Civil constatou que Rodrigo teria ido à casa da ex-companheira, onde a agrediu e inclusive teria ameaçado a mulher e colocado uma arma na cabeça dela. A Polícia Militar, aliás, estava na casa dela, para o registro da agressão, quando aconteceu o chamado do homicídio.
Defesa
O Jornal A Cidade entrou em contato com a defesa de Rodrigo Marques que alegou ter sido apresentada "defesa prévia" nos autos e disse que pronunciará apenas no processo.
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