Os crimes que o Ministério Público Federal atribui a Renan levaram ele a renunciar à presidência do Senado, cargo que ocupava desde 2005, em 2007
Denunciado pela Procuradoria-Geral da República por três crimes, Renan
Calheiros (PMDB-AL) é o novo presidente do Senado. Foi eleito na manhã desta
sexta-feira (1º) em votação secreta por seus pares, com 56 votos. O outro candidato foi o senador Pedro Taques (PDT-MT), que recebeu 18 votos.
Dois senadores votaram em branco e outros dois, nulo.
Taques havia recebido apoio público de bancadas de oposição como a do PSDB e
a do DEM, e da governista do PSB. Mas as promessas de manutenção de cargos na
Mesa Diretora falaram mais alto. Os crimes que o Ministério Público Federal atribui a Renan levaram ele a
renunciar à presidência do Senado, cargo que ocupava desde 2005, em 2007.
Senadores de oposição criticaram a manutenção da candidatura de Renan, mas já
consideravam sua eleição uma inevitabilidade. Como disse Álvaro Dias (PSDB-PR), não havia fatos novos para o "público
interno" --governo e Senado. (Folha de S. Paulo)