Grazi Cavenaghi (Foto: Divulgação)
Seja incrivelmente bem-vindo à 28ª semana do ano! É sempre uma alegria ter você comigo. Por aqui, você já sabe: sábado é dia de expandirmos a nossa consciência, crescermos juntos e trazermos sentido e amor para a vida e para os negócios.
Esta semana, no Papo de Empreendedor, que faço toda quarta, eu conversei com o Jean Daher, especialista em inovação e tecnologia, fundador da Gold System e da Legítima Tech. Falamos sobre um tema: “Inovação não é mais um diferencial, é questão de sobrevivência”, e foi com esse papo que resolvi trazer o assunto para nossa reflexão hoje.
Aliás, inovar é nosso tema básico aqui, concorda? Porque a cada sábado nós nos tornamos mais conscientes, nos inovamos como seres humanos, enxergamos mais e saímos com uma nova forma de ver o cotidiano, aplicando às reflexões no nosso maior laboratório, a nossa vida!
Entre tantos aprendizados que o Jean trouxe, ele falou de três soft skills, ou seja, habilidades comportamentais e emocionais que são cada vez mais exigidas no mercado e na vida, e que o Walter Longo, um dos maiores especialistas do Brasil em estratégia e inovação, sempre diz que são fundamentais para o nosso futuro, se quisermos construir com alma e inteligência.
É sobre elas que eu quero refletir com você hoje. Estamos vivendo um tempo em que a chamada Inteligência Artificial (IA), cada vez mais vai nos ajudar na produtividade, nos dados, no operacional.
Mas o que é humano… continua sendo humano. É nossa missão cuidar das habilidades humanas! Nos conhecer e, assim, cada dia mais aprendermos a usar a nossa “máquina humana”.
São essas três habilidades que:
Primeira: Criatividade.
A nossa capacidade de criar. E nós só criamos quando estamos na nossa potência, no nosso lugar de sermos nós mesmos.
Segunda: Capacidade de se expressar.
É importante nos expressarmos da forma correta. Colocar no mundo o que realmente sentimos e pensamos.
Terceira: Repertório de vida e de mundo.
Sem repertório, nós ficamos limitados. É importante ler, conversar e viver experiências diferentes. Quanto mais repertório, mais possibilidades nós temos. Sem isso, a tecnologia sozinha não faz nada.
Hoje, com tudo na palma da mão, nós esquecemos que é na leitura, na curiosidade, que a imaginação cresce.
Então, para a Inteligência Artificial fazer a parte dela, nós precisamos fazer a nossa: sermos cada vez mais humanos.
E aqui me vem a lembrança da infância… Lá na fazenda, não tinha muito o que fazer. Na minha casa, tinha um armário com alguns livros, que eu falava que era a biblioteca do meu avô. E lá tinha um dicionário, que na capa estava escrito bem grande: “Pai dos Burros”. Você acredita? Para mim, dicionário é o “Pai dos Inteligentes”, de quem quer saber mais, de quem quer ter repertório. Eu me deliciava com aquilo.
E na casa dos meus avós paternos, tinha uma coleção chamada Tesouro da Juventude. Aquilo, para mim, era o máximo! Lá tinha de tudo: fábulas, curiosidades, poesias… Era onde eu descobria como as coisas funcionavam, onde minha imaginação ia longe.
E como nosso foco é progredir, vamos juntos?
Você tem nutrido a sua criatividade? Tem feito escolhas conscientes? Reservado momentos de pausa? Você se conhece? Tem feito algo que ama, tirado um tempo para você? Quando isso entra na sua agenda, a criatividade flui.
E a sua capacidade de se expressar? Você está se comunicando com verdade, realmente? Está falando o que sente, o que quer? Trazer a sua verdade para o mundo é impossível sem autoconhecimento. E pode ter certeza: você pode, sim, dizer sim ou dizer não. Você pode se posicionar.
E o repertório? O que você tem? Como você tem expandido seu repertório de vida e de mundo? Comece com o simples: leia um livro novo, visite um lugar diferente.
Experimente, tente, faça algo diferente, por um eu melhor, as pessoas à nossa volta melhores, um mundo melhor.
Vamos juntos? Porque juntos somos +