O mais novo tucano também falou sobre a disputa interna no partido, em especial de um grupo ligado ao ex-governador Geraldo Alckmin
O vice-governador, Rodrigo Garcia, falou sobre sua mudança de partido, mas, sobre as eleições disse que ainda é cedo (Foto: A Cidade)
Franclin Duarte
franclin@acidadevotuporanga.com.br
Durante entrevista exclusiva para a
Cidade FM, o vice-governador, Rodrigo Garcia (PSDB), disse que ainda não é o momento de pensar em eleição, apesar de recentemente ter trocado de partido já visando a sucessão de João Doria (PSDB) no governo do Estado. O mais novo tucano também falou sobre a disputa interna no partido, em especial de um grupo ligado ao ex-governador Geraldo Alckmin, que pede prévias na sigla para a escolha do candidato.
Rodrigo Garcia, que sempre foi do Democratas, disse que foi bem recebido no seu novo partido e que está se sentindo em casa, já que em sua trajetória política ele sempre caminhou ao lado do PSDB.
“Fui forjado nessa aliança do Democratas e PSDB aqui em São Paulo, sempre dediquei a minha vida pública ao lado do PSDB, ao lado do saudoso Mario Covas, do nosso ex-governador José Serra, Geraldo Alckmin, e me sinto muito em casa. No dia da filiação eu coloquei que não me sentia mudando de território e nem de lado na política, mas sim fazendo uma migração ao PSDB que é um partido que eu sempre tive muitos amigos e sempre fui muito bem acolhido e tive grandes oportunidades na minha carreira. Foi uma decisão muito amadurecida da minha parte, depois de 27 anos no mesmo partido, mas tenho convicção de que fiz a coisa certa e continuo deixando muitos amigos no DEM e tendo muitos amigos dentro do PSDB”, afirmou.
Questionado sobre as prévias no PSDB, que são solicitadas por alguns tucanos, inclusive pelo ex-governador Geraldo Alckmin, Rodrigo disse que ainda não é o momento de se pensar em eleição.
“No momento certo, que é o ano que vem. Eu aprendi mesmo com o governador Alckmin que eleição se discute em ano par, e nós temos o ano que vem para discutir essa questão eleitoral e tenho certeza de que iremos encontrar o melhor caminho para o futuro de São Paulo. Isso não está na minha agenda nesse momento, hoje sou vice-governador de São Paulo e tenho que trabalhar muito para honrar a confiança que foi dada a mim e ao Doria nas urnas”, concluiu.