Boiati descreveu aos jurados os ferimentos sofridos pela vítima, que chegou a ter o braço decepado por um dos golpes
Promotor Boiati mostra o facão usado no assassinato
O promotor Eduardo Boiati pediu a condenação de Thiago Maranho por homicídio triplamente qualificado, agravado por motivo fútil, meio cruel e que dificultou a defesa da vítima. Para Gisele Hildebrando, pediu condenação sem as qualificadoras, mas alegando que ela teve participação ativa no assassinato.
Segundo Boiati, houve brutalidade assassina, crueldade e falta de possibilidade para Leandro evitar as facadas de Thiago. Boiati descreveu aos jurados os ferimentos sofridos pela vítima, que chegou a ter o braço decepado por um dos golpes. Ele clamou que os jurados se sensibilizassem com o sofrimento da família de Leandro.
Disse também que não houve legítima defesa, já que para a acusação, o autor foi quem partiu para cima da vítima, com armas em mãos. Sobre Gisele, afirmou que sem a participação dela, o homicídio não teria acontecido. "Foi ela quem abriu o portão para Thiago atingir Leandro. Ela que tirou a moto e deu o capacete para Thiago fugir. Agiu de má fé, de mau caráter. Ainda embrulhou uma faca em uma sacola plástica e jogou dentro do carro da vítima, para forjar a mentira de que a vítima foi até a casa dela armada", afirmou Boiati.
Entretanto, apesar de mostrar atuação ativa da ré no crime, o promotor pediu que os jurados retirassem contra ela as qualificadoras. Ele pediu pena de seis, a 20 anos para a mulher, e de 12 a 30 para o réu.