Grupo viajava para Brasília para encontro político quando foi rendido por assaltantes
Jociano Garofolo
garofolo@acidadevotuporanga.com.br
Um ônibus que levava um grupo composto por empresárias, educadoras, sindicalistas e profissionais de imprensa de Votuporanga, Buritama, Mirassol, Américo de Campos, Fernandópolis, Valentim Gentil e São José do Rio Preto para um encontro político em Brasília foi assaltado na madrugada de ontem (21). Bandidos fortemente armados renderam os passageiros, que foram levados a um canavial, onde tiveram vários objetos de valor subtraídos.
A "Comitiva das Mulheres" era composta por cerca de 30 pessoas que seguiam para a capital do país, onde na manhã de ontem seriam recebidas pelo deputado federal João Eduardo "Dado" (PDT-SP) e ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Política para as Mulheres.
A ação criminosa ocorreu por volta das 3h, no quilômetro 85 da rodovia Transbrasiliana (BR-153), região do município mineiro de Prata, mais precisamente na entrada para a Usina Zanin, quase na divisa de São Paulo com Minas Gerais. Os ladrões teriam fechado a passagem do ônibus com um automóvel e anunciado o assalto. Em seguida, levaram o veículo com os passageiros para uma estrada rural no meio de um canavial.
No local afastado, os criminosos roubaram tudo de valor das vítimas, como relógios, joias, celulares, câmeras e computadores. Segundo a jornalista Janete Ribeiro, da Rádio Cidade, que estava na comitiva, ninguém se feriu no assalto. Os bandidos deixaram o grupo no ônibus e fugiram. Eles levaram a chave do veículo e apenas nas primeiras horas da manhã, foi possível conseguir algum socorro.
Com o assalto, o encontro político foi cancelado e a comitiva retornou à região durante o período da tarde de ontem. De acordo com a presidente do Sindicato dos Comerciários de Votuporanga, Maria Augusta Caetano dos Santos Marques, a Lia, que organizou a comitiva, um documento com reivindicações que visam a igualdade de direitos entre homens e mulheres, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, licença maternidade de 180 dias para todas as trabalhadores, Delegacias da Mulher abertas 24 horas, e um cumprimento e fiscalização mais rígidos da Lei Maria da Penha, seria entregue para a ministra.