A morte da criança e a violência empregada no crime repercutiram em toda a região
Em janeiro, o Ministério Público, por meio do promotor Marcos Vinícius Seabra, denunciou oficialmente Braw Michael Verde à Justiça, por homicídio duplamente qualificado contra Ana Clara da Silva Lagoin, e duas tentativas de homicídios contra a avó e um primo da criança. O MP qualificou o crime como covarde, brutal e odioso.
A morte da criança e a violência empregada no crime repercutiram em toda a região. Segundo a denúncia do MP, as provas policiais e periciais indicam que o acusado invadiu o quintal da casa das vítimas e disparou pelo menos quatro tiros de revólver pela janela da sala da casa dos fundos. Ana Clara foi atingida em cheio por uma das balas.
“...agindo dolosa e covardemente impelido por motivo insignificante e mesquinho, muniu-se de arma de fogo e dirigiu-se até a casa de Aparecida Benta dos Santos, sendo que, de maneira totalmente inesperada e abrupta, agindo de surpresa, estando do lado de fora do imóvel, junto ao vitrô da sala, posicionou a arma junto à cortina e, demonstrando fenomenal desprezo e ódio pela vida de seus semelhantes, efetuou quatro disparos na direção de Aparecida, a qual estava sentada no sofá segurando no colo o bebê...”, escreveu o promotor Marcos Vinícius Seabra, que atuou na primeira fase processual.
De acordo com o promotor, o acusado agiu para se vingar de Aparecida Benta, supostamente autora de denúncia de perturbação de sossego, já que Verde é dono de um bar vizinho da casa e deixava o som de seu veículo em volume alto. A juíza Daniela Camberlingo Querubim recebeu a denúncia e manteve a prisão preventiva do acusado.