Da Redação
A Aeronáutica iniciou na manhã de ontem as investigações para determinar as causas do acidente com um helicóptero ocorrido no final da tarde de sexta-feira, em Novo Horizonte, próximo a São José do Rio Preto. Um militar já foi enviado ao local do acidente e um laudo deve estar pronto em até 90 dias.
De acordo com a Polícia Militar, Luciano do Amaral Ribas, 28, filho de um empresário de Ribeirão Preto, não conseguiu sair da aeronave em chamas e morreu carbonizado.
O pai dele, José Ferreira Ribas Neto, 55, que é proprietário do helicóptero, estava no voo e não se feriu. O piloto José Carlos Aparecido de Oliveira, 44, sofreu
queimaduras leves.
A aeronave, que partiu de Promissão com destino a Ribeirão, caiu em um canavial no distrito do Vale Formoso. Segundo a polícia, testemunhas disseram ter visto o
helicóptero em chamas no ar, o que deve ter provocado o pouso forçado.
De acordo com a Santa Casa de Novo Horizonte, que deu atendimento às vítimas, o rapaz tinha algum tipo de deficiência — não soube especificar se mental ou física —, o que teria impedido que ele saísse do helicóptero em chamas.
O resgate envolveu equipes da Polícia Ambiental e do Corpo de Bombeiros. Segundo a Polícia Militar, o local do acidente fica próximo ao rio Tietê, a 10 km da rodovia Jornalista Jospe Wilibaldo de Freitas, área de difícil acesso.
Os dois sobreviventes já receberam alta do hospital. A Folha apurou que a aeronave, modelo Robson 44 e prefixo PRTNB, tinha sido comprada pelo empresário há cerca de duas semanas.