Lei Magnitsky inflamou grupos bolsonaristas na cidade; Danilo Campetti e Paulo Bilynskyj já confirmaram presença
Os deputados Danilo Campetti (estadual) e Paulo Bilynskyj (federal) confirmaram presença na manifestação (Foto: Redes sociais)
Franclin Duarte
franclin@acidadevotuporanga.com.br
A manifestação organizada em Votuporanga contra Alexandre de Moraes, ganhou ainda mais força após o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) ser sancionado pelos Estados Unidos com a Lei Magnitsky. O ato, no domingo (3), terá concentração inicial no Parque da Cultura, às 8h30, e já tem a participação confirmada do deputado estadual Danilo Campetti (Republicanos) e do federal Paulo Bilynskyj (PL).
O manifesto é organizado pelo grupo “Direita Votuporanga” e foi intitulada de “Carreata pela Liberdade”. A iniciativa faz parte de uma mobilização nacional articulada por meio das redes sociais, com manifestações previstas em diversas cidades brasileiras, por meio do movimento “Reaja Brasil”.
A mobilização é fomentada por meio de grupos no WhatsApp, que contam com a participação de políticos, empresários e comerciantes da cidade. Antes da aplicação da Lei Magnitsky a Moraes, os grupos tinham pouco mais de 300 pessoas, agora já são mais de 1 mil membros engajados no ato.
Ao
A Cidade, Matheus Negri, representante do grupo “Direita Votuporanga”, afirmou que o objetivo principal da manifestação é “a liberdade e a democracia”, além de protestar contra o que classificou como abusos por parte do Judiciário.
“É contra os desmandos do Alexandre de Moraes. Essas cautelares que ele impôs são um absurdo, como a proibição do Bolsonaro dar entrevistas, por exemplo”, afirmou.
Matheus Negri afirmou ainda que grupo não apoia as sanções impostas pelos EUA ao Brasil, mas compreende as ações do presidente Donald Trump como “um remédio amargo, porém necessário”. “Obviamente ninguém é a favor das sanções contra o Brasil, mas entendemos o contexto geopolítico”, completou.