Inscrições para cursos de técnico de edificações e técnico em manutenção em suporte em informática seguem até 6ª
Andressa Aoki
andressa@acidadevotuporanga.com.br
Os futuros alunos do cursos técnicos em manutenção e suporte em informática e em edificação começarão suas aulas na nova unidade do IFSP (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo) de Votuporanga. "As obras estão adiantadas e a ideia é que o ano letivo comece no campus, já em fevereiro", garantiu o coordenador do ensino do campus de Birigui, Antônio Gonçalves Pedroso, em visita ao jornal A Cidade.
A unidade do Instituto Federal de Votuporanga vai custar R$ 18 milhões. Para a construção da estrutura física serão gastos R$ 12 milhões e os outros R$ 6 milhões serão utilizados para a compra de equipamentos.
A área é de 50 mil metros quadrados. O terreno está localizado na avenida Jerônimo Figueira da Costa, atrás da Cidade Universitária da Unifev, Zona Norte da cidade. A escola será construída em etapas e ficará totalmente pronta em cinco anos. O prefeito Nasser Marão Filho esteve em Brasília no ano passado onde se reuniu com o ministro da Educação, Fernando Haddad, o qual liberou R$ 7,5 milhões. Além disso, serão investidos mais R$ 1,5 milhão em equipamentos. À Prefeitura coube a doação do terreno e os serviços de terraplanagem, pavimentação e urbanização, a um custo de R$ 865,8 mil. "O IFSP está em sua segunda fase de expansão e Votuporanga faz parte dela. O Instituto que começou com 4 campus, agora tem 18", afirmou.
Para o ano que vem, foram abertos os cursos técnicos. As inscrições seguem até a sexta-feira e devem ser feitas pela internet, por meio do site www.vestibularifsp.com.br. Os dois primeiros cursos começam com 160 alunos nos períodos da tarde e da noite, mas a escola terá estrutura para atender até 1.500. "Algumas turmas já foram fechadas praticamente devido a quantidade de procura", disse.
Ele ressaltou que para concorrer às vagas, é preciso que o candidato esteja cursando o segundo ano do Ensino Médio em 2011 ou já ter concluído o colegial. "Houve várias reuniões com a comunidade para montar os cursos de acordo com o comércio, indústria, Prefeitura e educação. Os arranjos produtivos locais foram os que definiram as profissionalizações para uma escola pública federal gratuita", frisou o coordenador. Os dois técnicos têm duração de dois anos.
Antônio destacou que o curso de edificação vem para suprir uma carência do mercado antiga. "Ele terá conhecimento na parte de edificação, elétrica, coisas difíceis de se encontrar. Além disso, terá o Crea (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) e poderá assinar uma planta de até 80 metros quadrados de construção. Já o técnico de informática pode ser um prestador de serviço", emendou.
A maioria das aulas são práticas. "Os alunos fazem estágio. Muitas vezes, na empresa em que atuam como estagiário, são chamados para serem efetivados", complementou. O coordenador contou que já foram realizados dois concursos para a contratação de professores que serão convocados no próximo mês.
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