Vítima sofreu vários ferimentos na cabeça e braço, após receber socos e golpes de cano; namorado do rapaz também foi preso
Jociano Garofolo
garofolo@aciddaevotuporanga.com.br
Duas pessoas foram presas na manhã de ontem, pela equipe de Rádio Patrulha da Polícia Militar, por terem espancado, com socos e golpes de cano plástico na cabeça, uma mulher. A vítima sofreu vários ferimentos e está internada na Santa Casa, em estado de saúde considerado estável. Os dois agressores são o filho da mulher e o namorado dele.
A violência doméstica aconteceu por volta das 6h30, na travessa José Bernardo de Oliveira, no bairro Palmeiras I, próximo à “favela Matarazzo”. Segundo informações obtidas no Plantão Policial, onde o caso foi registrado, o filho da vítima, L.V.S., e o namorado dele, C.B.N., teriam chegado na casa da mulher, identificada como G.C.D.
A vítima contou aos policiais que foi agredida na face, na cabeça e no braço esquerdo pelo filho e pelo outro rapaz, sofrendo sérios ferimentos. Ela disse também que é ‘mulher de programa’ e que fazia sexo com um homem na casa quando o filho chegou. O acompanhante também foi agredido, mas fugiu do local sem ser identificado.
Ao tirar satisfações com a mãe, L.V.S. teria iniciado o espancamento, desferindo golpes de cano plástico contra a vítima, sendo auxiliado por C.B.N. Após espancarem a mulher, os dois indivíduos deixaram a casa. G.C.D. foi socorrida por uma unidade do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levada ao pronto Socorro da Santa Casa, onde deu entrada às 7h10, segundo a assessoria de comunicação do hospital.
A PM foi até o local e, de posse das características físicas dos suspeitos, passou a patrulhar a região. Uma equipe de Rádio Patrulha (policiais Pacheco e Sandro) localizou e deu voz de prisão à dupla na avenida Prestes Maia. Os autores alegaram que foram agredidos primeiro pela mulher com uma faca, porém a vítima negou. No Plantão Policial, o delegado Rogério Montoro determinou a prisão em flagrante por lesão corporal e violência doméstica, e o recolhimento dos suspeitos em uma unidade prisional.