Segundo o companheiro da vítima, devido à tempestade, eles amarraram o barco em uma árvore, porém a embarcação virou
Uma mulher de 67 anos morreu afogada na última quinta-feira no município de Cardoso. Ela pescava com o marido em um barco que virou com o vendaval no final da tarde.
Segundo o companheiro da vítima, devido à tempestade, eles amarraram o barco em uma árvore, porém a embarcação virou. Eles ficaram agarrados na árvore, depois de algum tempo a mulher resolveu nadar até a margem, que estava a aproximadamente uns 150 metros. Segundo o sobrevivente, a mulher se afogou quando estava perto da margem. Após algum tempo apareceu outro barco de pescadores e socorreu o companheiro da vítima. Quando eles estavam em terra, as ondas empurraram o corpo de V.C. até a margem.
O corpo foi resgatado pelos Bombeiros (Forte e Cervantes) e levado até a prainha, onde um carro da funerária já o aguardava. O corpo foi levado ao IML.
Alerta aos pescadores
Em menos de uma semana, foi a segunda morte na prainha de Cardoso, após embarcações virarem. A situação de risco coloca os bombeiros da região em alerta, e cuidados são recomendados aos pescadores. Confira:
“Ao andar de barco, caiaque ou lancha, respeite a capacidade de carga da embarcação e sempre use coletes flutuadores adequados ao tamanho e peso do usuário, pois, se o barco virar, você não corre o risco de se afogar;
Nunca entre na água logo após as refeições. Quando estiver na praia ou pescando num rio, preferencialmente opte por alimentos mais leves. Os adultos que fizerem ingestão de bebidas alcoólicas, fazê-lo moderadamente, especialmente aqueles que estiverem em supervisão de crianças pequenas;
Nunca mergulhe em águas desconhecidas, pois você não conhece a profundidade, irregularidades do terreno, nem o que está submerso (tronco de árvore, enrosco, pedras, etc). Não permita de forma alguma que as crianças permaneçam sem supervisão de um adulto quando estiverem próximas a ambientes aquáticos (praia, rios, lagos ou piscinas); Sempre colocar colete flutuador ou boias de braços em crianças pequenas ou naquelas que não sabem nadar;
Nunca fingir que está precisando de socorro, pois, em uma situação real, as pessoas poderão não acreditar em você; Obedeça a sinalização de advertência disposta nos locais de banho e lembre-se que lagoas, rios e represas não são os locais mais adequados para a prática de natação, dando preferência ao uso de piscinas dos clubes que disponham de salva-vidas;
Os salva-vidas trabalham para garantir a sua segurança, portanto devemos acatar suas orientações e advertências, caso contrário, muitas pessoas continuarão a morrer afogadas.”