O.S. e sua esposa M. A. S. S., com 48 anos de idade, foram presos na residência do casal
Da Redação
Policiais federais de Jales e São José do Rio Preto (SP) diligenciaram, na manhã de ontem, em cumprimento a 13 mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça Federal de Jales (SP). As prisões foram decretadas após representação do MPF à Justiça Federal baseada em investigações conduzidas pela PF de Jales bem como em análise de farta quantidade de documentos requisitados pelo Ministério Público Federal em desfavor dos investigados. Quatro pessoas foram presas.
Ao todo, oito pessoas denunciadas pela Procuradoria Federal de Jales por envolvimento com fraudes em licitações voltaram a cadeia.
O.S. e sua esposa M. A. S. S., ambos empresários com 48 anos de idade, foram presos na residência do casal, no centro de Votuporanga. G.S., 50 anos, foi preso em Neves Paulista e O.F.F., 60 anos, foi detido em Uchôa, cidades do interior paulista.
As quatro pessoas presas na tarde de ontem se apresentaram após serem consideradas foragidas. Por enquanto as identidades não foram divulgadas.
Todos os presos vão ficar no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Rio Preto. A mulher está na cadeia feminina de General Salgado.
Os demais procurados não foram localizados e são considerados foragidos pela PF, entre eles estão quatro irmãos de O.S., além de sócios e diretores das empresas investigadas. Diligências continuam sendo realizadas com o objetivo de localizá-los e prendê-los.
Os mandados de prisão preventiva ora expedidos são relativos às investigações que fazem parte da Operação Fratelli deflagrada no início do mês, porém, o objetivo das diligências desta investigação é a apuração de crimes praticados no âmbito federal, ou seja, relacionados às verbas federais oriundas principalmente dos Ministérios das Cidades e do Turismo. Desde o final de 2012 a PF de Jales investiga o grupo objetivando esclarecer os crimes e os envolvidos com os desvios dos recursos federais.
Os presos e alguns dos foragidos foram beneficiados há poucos dias pelo Tribunal de Justiça de SP em razão da concessão de um Habeas Corpus impetrado pela defesa de O.S. e estendido aos demais presos. Agora, a competência para a análise de recursos contra as prisões realizadas é da Justiça Federal e não mais da Justiça Estadual de São Paulo.
Todos permanecerão presos por tempo indeterminado à disposição da Justiça Federal.