Wilson Aparecido Rodrigues tentou suicídio com lençol, foi socorrido e já teve alta médica; ele será transferido para o CDP
Wilson Aparecido Rodrigues foi socorrido desacordado pelo Samu após tentar o suicídio
Jociano Garofolo
garofolo@acidadevotuporanga.com.br
Wilson Aparecido Rodrigues, assassino confesso de Érica Diogo de Oliveira Guilherme, tentou o suicídio na noite da última quinta-feira (7), na cela onde permanece preso, na Cadeia Pública de Votuporanga. Ele foi encontrado desacordado por uma carcereira com um lençol amarrado ao pescoço, foi socorrido com urgência, mas já teve alta médica.
De acordo com um boletim informativo divulgado na manhã de ontem, pela assessoria de comunicação da Santa Casa de Votuporanga, o acusado deu entrada no hospital por volta das 22h06. Wilson foi medicado e passou por exames, permanecendo em observação na Unidade de Urgência e Emergência até a manhã de ontem, quando recebeu alta médica, às 9 horas.
No período em que esteve internado na Santa Casa, a Polícia Militar fez escolta do preso. Ele foi encontrado desacordado dentro da cela separada dos demais presos. A tentativa de suicídio ocorreu pouco depois das 21h. Carcereiros ouviram um grito saindo da cela de número três, onde estava Wilson.
Ao chegarem na cela individual, os carcereiros observaram que ele estava desacordado, com um lençol amarrado no pescoço. Enquanto ele era retirado da forca, a unidade de suporte avançado do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) foi acionada. Por cerca de 30 minutos, socorristas tentaram reanimar Wilson Rodrigues que, ainda desacordado, foi socorrida ao pronto socorro da Santa Casa de Votuporanga.
Após receber alta hospitalar, Wilson foi novamente recolhido na Cadeia de Votuporanga. A Justiça já concedeu o pedido de prisão temporária do acusado e ele aguarda transferência para o CDP (Centro de Detenção Provisória) de Rio Preto. Foi a segunda vez em uma semana que o suposto assassino deixou sua cela.
No dia 1º, ele passou mal dentro da cela e precisou ser socorrido à UPA (Unidade de Pronto Atendimento). O acusado sofre de diabetes e hipertensão e foi encontrado desmaiado na cela por um carcereiro. Wilson vai responder por latrocínio (roubo seguido de morte), que pode lhe render pena de 20 a 30 anos de prisão, e ocultação de cadáver, de um a três, se condenado. (Foto: Votunews)