Vítima foi morta dentro de casa, na rua José Nézio de Oliveira

Jociano Garofolo

Mais um crime bárbaro foi registrado em Votuporanga. Na tarde do último domingo, uma mulher de 29 anos foi morta com pelo menos 15 golpes de canivete, em uma casa na rua José Nézio de Oliveira. O suspeito fugiu após o crime, mas foi preso pela Polícia Militar, instantes depois, na casa do tio, a dois quarteirões de distância.

O segundo homicídio de 2013 em Votuporanga ocorreu por volta das 16h35 do último domingo. A vítima foi identificada como Mércia Ribeiro da Silva, de 29 anos. Ela foi encontrada caída, com cortes pelo corpo, inclusive um que degolou o pescoço.

Segundo informações do boletim de ocorrência, a Policia Militar foi acionada a comparecer na rua José Nézio, numeral 1868, no bairro São João para atendimento de uma ocorrência de homicídio. No local, os policiais foram informados por testemunhas que uma mulher identificada como sendo a dona de casa Mércia, residente na rua Torquatro Barbieri, no bairro da Estação, havia sido agredida com 15 facadas pelo ajudante geral Raimundo Augusto Correia de Sá, de 21 anos, conhecido por "Nô", residente nas proximidades do local da agressão. Quando os policiais chegaram no local, a vítima já estava sem vida, e o agressor tinha fugido.

A Polícia Científica esteve no local e deve apontar laudos sobre como o crime ocorreu. O trabalho foi acompanhado pelo delegado plantonista Márcio Nobuyoshi Nosse. Enquanto a área era preservada para os trabalhos, a Polícia Militar recebeu a informação de que o suspeito foi avistado na vizinhança, na casa de um parente. Imediatamente após, policiais se deslocaram ao local, e conseguiram prender o rapaz, no cruzamento das ruas José Abdo e Thomaz Paes da Cunha Filho.

Os policiais deram voz de prisão ao suspeito e o encaminharam até o Plantão Policial onde foi autuado em flagrante por homicídio doloso, sendo determinado sue encaminhamento e recolhimento na Cadeia Pública de Votuporanga, onde deverá permanecer a disposição da Justiça. Na chegada ao Plantão Policial, o suspeito não deu detalhes sobre onde estava o canivete utilizado no crime. O inquérito policial sobre o caso passa a ser elaborado pela DDM (Delegacia de Defesa da Mulher).