Jociano Garofolo
Era quase manhã de domingo, quando o corpo de Érica Diogo foi liberado pelo Instituto Médico Legal de Votuporanga, para a realização do sepultamento. Os familiares e amigos, que estavam reunidos na casa da vítima, na rua Japão, Parque das Nações, aguardavam a liberação do corpo desde a noite anterior, por volta das 21h. O motivo seria o atraso de um auxiliar de necropsia, que viria de Jales, mas que se recusou a fazer o procedimento durante a noite, alegando que o local onde é feito o exame necroscópico, em Votuporanga, possui, pouca iluminação, o que poderia atrapalhar o procedimento.
O médico legista veio de São José do Rio Preto e também teve que aguardar. Após realizar exame de corpo de delito no suspeito de ter cometido o crime, em uma das celas da Cadeia Pública local, eram 2h, o médico passou quase toda a madrugada no Plantão Policial, aguardando para a realização da autópsia. Em uma rede social, um amigo da família desabafou. "Como se já não bastasse o sofrimento vivido por familiares e amigos, depois de localizarem o corpo de Erica, a família ainda tem que sofrer com a falta de respeito por parte de um profissional legista, se é que podemos chamar de profissional. Pois o corpo esta no IML de Votuporanga aguardando liberação desde as 21h (de sábado), e o mesmo informou que só comparecerá a partir das 7h".
Enterro
O corpo de Érica foi sepultado na manhã de domingo, por volta das 10h, no Cemitério Parque Jardim das Flores, à margem da rodovia Péricles Belini (SP-461). Houve congestionamento de carros no portão do Cemitério, e a fila chegou a se estender pelo acostamento da pista. Centenas de pessoas acompanharam o sepultamento
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