Agora, cabe ao Ministério Público apresentar a denúncia contra Manoel Américo da Costa
Jociano Garofolo
A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) concluiu os trabalhos da elaboração do inquérito sobre a morte de Priscila de Souza, de 22 anos, morta e queimada em um canavial na semana passada. Agora, cabe ao Ministério Público apresentar a denúncia contra Manoel Américo da Costa, de 65 anos, acusado de ser o autor do crime.
De acordo com informações do delegado João Donizete Rossini, ontem foi o prazo final para a conclusão dos trabalhos, mas ainda serão anexados os laudos dos exames periciais requisitados ao IML (Instituo Médico Legal) e ao Instituto de Criminalística.
Entre os exames a serem realizados, está o de DNA, para se comprovar tecnicamente se o corpo encontrado no canavial era mesmo o de Priscila. Ontem pela manhã, a mãe da jovem, Tereza Rodrigues Gomes, esteve na Delegacia Seccional, mais especificamente no setor onde funciona o IML, para fazer coleta de sangue. Segundo Rossini, assim que concluídos, todos os laudos serão encaminhados ao juiz da Primeira Vara Criminal da Comarca de Votuporanga, Jorge Canil.
O delegado afirmou também que o acusado deu a sua versão final sobre o caso. Rossini disse que Manoel teria cometido o crime porque matinha uma relação íntima com Priscila. O acusado disse que se encontrou com a jovem no dia do crime, no início da noite, porque pretendia cobrar uma dívida que tinha com ela. Os dois foram então para a estrada, onde uma discussão desencadeou o homicídio e toda a sequência envolvendo o incêndio do canavial e o acidente, que segundo investigações, foi forjado pelo autor para criar um álibi e confundir o trabalho da
polícia.
Na sequência dos fatos, o Ministério Público deve apresentar denúncia contra o acusado, que após a manifestação da defesa, deverá ter o julgamento marcado pelo juiz. O delegado da DIG disse também que deverá ser agendada uma reconstituição do crime no local dos fatos, mas que ainda não tem data definida para acontecer.
Leia na íntegra a versão online