Da Redação

Outro acidente foi registrado no cruzamento das ruas Sergipe com a Paraíba, conhecida na cidade como a "esquina da morte". Um automóvel Montana avançou o sinal de "Pare" e colidiu com com um Fusca que transitava no sentido preferencial, deixando a condutora ferida.
A colisão ocorreu por volta das 16h40 de ontem. Segundo informações colhidas no local, o automóvel Chevrolet Montana, de cor preta, ano 2004, de placas DMV-9684 de Dolcinópolis, conduzido por Fernando Luiz Milan, de 22 anos, trafegava pela rua Sergipe e ao chegar ao cruzamento, avançou e bateu fortemente com a lateral do automóvel VW Fusca, de cor laranja, conduzido por Rafaela Martins Poloni, de 22 anos, que vinha no sentido preferencial.
De acordo com testemunhas, a vítima fraturou um dos braços e precisou da ajuda dos bombeiros para sair do veículo. Rafaela foi socorrida pela unidade de resgate e levada à Santa Casa de Votuporanga, onde recebeu atendimento. O motorista da Montanna disse à reportagem que não viu a aproximação do Fusca porque teve a visibilidade atrapalhada pelo "ponto cego" do veículo.
O acidente se junta a outros 11 (inclusive um com uma vítima fatal) que já aconteceram no local de janeiro até julho deste ano. O último ocorreu no dia 12 de julho. Um automóvel também avançou o sinal “Pare” e colidiu com a lateral de uma Kombi, que foi deslocada e bateu fortemente com o muro de um estabelecimento comercial, do outro lado da rua, deixando feridos o motorista e a esposa.
No dia seguinte ao acidente, o diretor do departamento de trânsito, Tenente Wilson da Silva, esteve no local analisando medidas emergenciais para amenizar os acidentes no trecho. Ele disse exclusivamente ao jornal A Cidade, que seria instalada uma lombada na rua Sergipe, a cerca de 15 metros do cruzamento; e que uma árvore que atrapalha a visibilidade, localizada ao lado de um poste na rua Paraíba, seria removida.
Até o momento nenhuma das medidas foram tomadas, incluindo a reivindicação de moradores que pedem a instalação de um semáforo no local. Enquanto as mudanças não acontecem, os acidentes continuam.