O ex-vereador Gilvan Carlos dos Santos, que assumiu a pasta em janeiro de 2018, foi exonerado na tarde desta quarta-feira
Gilvan Carlos dos Santos foi exonerado nesta quarta-feira da Secretaria Municipal de Direitos Humanos (Foto: Daniel Castro/A Cidade)
Daniel Castro
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Por meio de um decreto publicado na tarde desta quarta-feira, a Prefeitura Municipal de Votuporanga exonerou o então secretário municipal de Direitos Humanos, Gilvan Carlos dos Santos.
De acordo com o decreto, Nº. 11 977, de 22 de janeiro de 2020, João Eduardo Dado Leite de Carvalho exonera do cargo de provimento em comissão de secretário municipal de Direitos Humanos, Gilvan Carlos dos Santos, a partir de 22 de janeiro de 2020.
Ainda conforme o texto, fica designado para responder pelo expediente da Secretaria Municipal de Direitos Humanos, André Luís Souza Figueiredo “sem prejuízo do exercício do cargo de Chefe da Divisão de Políticas de Direitos Humanos da mesma secretaria, a partir de 22 de janeiro de 2020”. Além do prefeito, o decreto é assinado pelo secretário municipal de Governo, César Fernando Camargo, o Cesinha. Na publicação não consta o motivo da exoneração do secretário.
Gilvan tem 59 anos, é casado, tem três filhos e cinco netos. Ele foi procurado pela reportagem do jornal A Cidade, mas disse que por enquanto não iria comentar a questão.
Em recente entrevista à rádio Cidade FM, o prefeito João Dado informou que está sendo estudada uma reestruturação de pastas da Administração Municipal. Pensando em reduzir custos, a ideia é extinguir as secretarias municipais da Cidade e de Direitos Humanos, entretanto nada ainda está definido.
Conforme o chefe do Poder Executivo, caso a mudança seja concretizada, as ações da Secretaria da Cidade seriam realizadas pela pasta de Obras e os serviços de Direitos Humanos passariam a ser incorporados pela Assistência Social. “Nós estamos estudando e fazendo de maneira mais criteriosa, e a nossa intenção é manter a mesma qualidade e eficiência dos serviços prestados pelas secretarias”, disse.
Ainda de acordo com o gestor público, o propósito com a possível mudança é reduzir custos, porém sem prejuízo da qualidade dos serviços prestados.