A Prefeitura de Votuporanga por meio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos, entre seus diversos atendimentos à comunidade em geral, tem realizado um forte trabalho para ajudar dependentes químicos e alcoólatras a recomeçarem. Somente neste ano, nos primeiros seis meses, mais de 40 pessoas conseguiram vagas nas clínicas de recuperação ou comunidade terapêutica, todas gratuitamente, por meio da Secretaria de Direitos Humanos.
Até junho, foram 26 pessoas internadas, uma média de quatro por mês, somente na Comunidade Nova Vida. Para a Clínica Recomeçar foram três pessoas encaminhadas; na Novo Sinai, em Valentim Gentil, foram cinco.
Além da dependência de álcool e drogas relatadas pelos moradores da cidade e por aqueles que estão em situação de rua e buscam pela recuperação, muitos também querem ajuda para tratamento psiquiátrico. Até agora, oito pessoas foram encaminhadas para Jaci e São José do Rio Preto.
O secretário Emerson Pereira explica que a busca pelo atendimento, na maioria das vezes, é feita por familiares que tomam iniciativa em procurar ajuda para tratar a dependência. “Também existem casos onde a própria pessoa, cansada da maneira pela qual está vivendo, pede ajuda. Em outros, a Polícia Militar, ao abordar as pessoas em situação de rua, que algumas vezes estão sob o efeito de álcool ou outras drogas, encaminham para a Secretaria de Direitos Humanos”, falou.
Emerson acrescenta que o processo para internação tem apoio do CAPS AD (Centro de Atenção Psicossocial) – Álcool e Drogas, onde o atendido passa pela triagem e o médico psiquiatra analisa a situação clínica. Em seguida, é realizada a busca de vaga social para que o tratamento seja iniciado.
O secretário fala que ao serem recebidas nos Direitos Humanos, todas as pessoas passam por cadastro, questionário interno e acolhimento humanizado. Para quem está em situação de rua são dadas opções de voltar para a cidade de origem, atendimento médico de urgência ou tratamento para dependência química/álcool com internação.
Caso seja necessário, a equipe dos Direitos Humanos leva para atendimento na UPA (Unidade de Pronto Atendimento). Para as demais, caso sintam-se aptas para suas tarefas é ofertada a oportunidade de trabalho por meio do Projeto Votuporanga em Ação 2.