Hery foi taxativo ao dizer que não vai admitir que os projetos dos novos vereadores sejam barrados na Casa de Leis
Daniel Castro
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O Entrevistado de ontem pela Rádio Cidade, o vereador eleito Hery Kattwinkel (PTC) falou sobre diversos assuntos e as expectativas para o seu trabalho na Câmara Municipal de Votuporanga em 2017. O advogado ameaçou ir até Brasília-DF caso seus projetos sejam barrados no Legislativo.
Hery foi taxativo ao dizer que não vai admitir que os projetos dos novos vereadores sejam barrados na Casa de Leis. Ele afirmou que não tolera estrelismo. “Temos que trabalhar pela população, mas já vou avisar: se projeto meu começar a ser barrado e começarem a atrapalhar o meu trabalho, vai ser judicializado e a imprensa será comunicada”, garantiu e acrescentou: “se tentarem barrar projeto meu, nem que eu tenha que ir a Brasília ou a São Paulo, mas eu vou judicializar o Legislativo”.
O futuro parlamentar contou que há casos de projetos apresentados por um vereador, mas que ficam engavetados por bastante tempo e depois outro legislador faz algumas mudanças e apresenta como dele. Para Hery, é “preciso parar com vaidade e ego, é preciso trabalhar pelas pessoas”.
Uma medida que ele pretende estudar é em relação às filas de banco. Ele lembrou que existe uma multa para casos que excedam o tempo nas filas. A ideia dele é aumentar o valor das multas, porque os bancos faturam milhões. “Aplicar uma multinha de R$ 1 mil em um banco é um absurdo”, falou. Ações desse tipo, acrescentou, precisam estar no Legislativo e serem discutidas pelos parlamentares.
Sobre a possibilidade de ser convidado para ocupar um cargo na administração de João Dado, o advogado contou que existe a possibilidade de um convite, no entanto garantiu que permanecerá no seu mandato durante os quatro anos. Ele lembra que sempre apoiou o nome do prefeito eleito, a quem ele admira bastante. “Vejo no Dado um grande homem, um grande político e uma pessoa de muito prestígio em Brasília”, falou.
Hery falou também sobre a eleição para a presidência da Câmara. Ele disse que tem um bom relacionamento com os novos eleitos, porém acredita que deve existir um consenso. “A briga, o desejo sedento pelo poder é muito prejudicial”, resumiu. O advogado entende que o candidato que não tiver condições deve abrir mão para outro ser presidente.