A humanidade sempre encontrou caminhos para superar suas mazelas, dificuldades e complexidades que a vida, naturalmente, lhe propiciou meditar sobre suas ações ou atuações reconhecidamente inoperantes na busca por resolver problemas de toda ordem.
De outra forma, se você se fizer valer cotidianamente dos mesmos caminhos não chegará, certamente, a outros lugares ainda que imaginados ou desejados.
Ainda mais, se não prestar atenção ao mundo onde vive; abrir espaços para compreender o que ocorre com diferentes agrupamentos humanos; desconsiderar que podem haver outras formas de interpretar o universo comum, certamente estará iniciando a sua própria decrepitude (desculpe o termo contundente).
Se você não criar em seu próprio pensar (talvez o correto seria usar o seu cérebro) espaços para a incorporação de novos modos de viver e conviver solidária e cooperativamente, estará iniciando sua caminhada para o ostracismo ou tornar-se-á um ermitão irreversível.
Tenho visto algumas pessoas com idade superior aos setenta anos reclamando que seus netos não sentem prazer em estar com eles; não conseguem, sequer, sorrir de suas supostas inusitadas frases ou atos; ficam entediados quando devem, por obrigação, estar com eles; reclamam que não recebem ligações; dizem que é complexo utilizar os meios modernos de comunicação (WhatsApp, por exemplo), estes seres humanos podem estar, de fato, construindo o seu próprio isolamento.
Seria interessante que se ocupassem seus cérebros/mentes com novidades e não apenas com a revisitação constante, improdutiva e enfadonha, do seu passado como exemplo de coerência. A recordação apenas reforça a ideia de que, no passado, a solução esteve adequada e não mais se coaduna com o momento em que se encontra. O mundo mudou e como tentam permanecer onde supostamente estariam seguros estarão, de fato, caminhando a contramão de sua própria trajetória.
Há uma oportunidade que reproduzirá o passado que deu certo, pelo menos momentaneamente, com todos nós. Estas pessoas podem se dedicar a caminhar em seu bairro, ou mesmo sua rua, e encontrar espaços onde outras pessoas, talvez da mesma idade ou mais, se encontram regularmente. Encontrar um espaço comunitário e de livre escolha é o mesmo caminho de quando foram, nos primeiros dias, para a escola. Lá encontraram inúmeras pessoas com origens distintas, pensamentos divergentes e atitudes de toda ordem. Conseguirão sobreviver e interagir com a diversidade e, certamente, conquistarão ser mais que septuagenário, octogenário ou mais. Então, poderão ir livremente ao encontro de seu novo agrupamento, não há qualquer limitação para tal e, mais ainda, poderão decidir se permanecem ou buscam outros e novos “coleguinhas” na escola da vida.
Proponho que pensem na frase que encontrei recentemente, buscando por palavras com duplo sentido: “Algumas pessoas causam felicidade aonde quer que vão; outras sempre que se vão”.
Eis a possibilidade de compreensão do título deste escrito, nova mente.
P.S. Para aqueles que dispõem de acesso à internet, sugerimos assistir o que se encontra no link a seguir:
https://www.instagram.com/reel/DLL1rnVMaie/?igsh=MTJibDJ5eTB1Z2dlMg%3D%3D