M.R.S., de 18 anos, se apresentou à DIG e deu detalhes dos eventos que levaram à morte Carlos Rodrigues da Silva Junior, de 31 anos
Jociano Garofolo
garofolo@acidadevotuporanga.com.br
A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Votuporanga segue dando prosseguimento ao inquérito que investiga o assassinato do operador de máquina Carlos Rodrigues da Silva Junior, de 31 anos, no dia 8, no pátio do posto de combustíveis. O autor do homicídio, M.R.S., de 18 anos, o “Ratinho”, se apresentou à polícia e alegou que sacou a arma e efetuou disparos que mataram a vítima agindo em legítima defesa.
Ratinho se apresentou acompanhado por seu advogado. Ao delegado titular da DIG, Márcio Nosse, o indivíduo confessou o crime, mas alegou que agiu em legítima defesa. Como tentativa de embasar seus argumentos, Ratinho apresentou fotos do próprio corpo, que, segundo ele, foram registradas após o crime, com lesões provadas durante a briga que ele teria se envolvido com a vítima.
Após prestar sua versão dos fatos, que foi devidamente documentada pela DIG, M.R.S. deixou a delegacia, mas não significa quer escapou da prisão. A Polícia Civil aguarda laudos técnicos da Polícia Científica e do Instituto Médico legal (IML) para concluir o inquérito. Os fatos que foram apurados serão encaminhados à Justiça, que pode determinar a prisão preventiva do acusado.
O crime
Segundo as primeiras informações divulgadas, o homicídio teria acontecido após uma confusão envolvendo várias pessoas do lado de fora da loja de conveniência do estabelecimento comercial, localizado na avenida João Gonçalves Leite. Nos momentos que antecederam o crime, Ratinho estaria ostentando um revólver calibre 22 na cintura, provocando várias pessoas. Carlos Junior, em determinado momento, teria tentado apartar a situação e retirar a arma do indivíduo, momento em que o suspeito sacou o revólver e começou a atirar na direção de algumas pessoas, que saíram correndo.
Segundo a investigação, foi apontado que Carlos Junior não foi atingido no peito, como divulgado a princípio, mas nas costas, quando tentava correr dos disparos de Ratinho. O tiro teria atravessado o corpo da vítima e saído na região peitoral. Após o crime, o suspeito fugiu em um carro. Imediatamente após o crime, a DIG começou a apurar os fatos e ontem ouviu algumas testemunhas. Após trabalho de investigação, chegou à identidade de M.R.S., o Ratinho.