Foram abordadas cerca de 1,3 mil pessoas durante fiscalização que visou coibir a pesca e a caça ilegais em várias cidades
Jociano Garofolo
garofolo@acidadevotuporanga.com.br
O 4º Batalhão de Polícia Ambiental, responsável pelo policiamento na região de Votuporanga, divulgou ontem os números de uma fiscalização realizada entre os dias 9 e 12 de julho de 2015, a chamada “Operação 9 de Julho”. Três pessoas foram presas em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e cerca de 1,3 mil foram abordadas.
Segundo o balanço divulgado, o objetivo da operação foi a fiscalização dos atos de caça e de pesca, bem como do transporte de produtos advindos dessas atividades, com potencialização da visibilidade do policiamento ambiental, seja nas ações embarcadas ou desembarcadas.
Conforme o “Calendário Operacional da Unidade”, no período de junho a agosto a caça de espécimes da fauna silvestre aumenta. Aliado a isso, a região conta com importantes rios e reservatórios, atrativos tanto para a caça e pesca quanto para o turismo rural, o que resulta no aumento expressivo de pescadores e turistas em feriados, vindos de todos os cantos do Estado de São Paulo.
Cerca de 330 policiais militares ambientais participaram da operação, distribuídos em 117 viaturas/patrulhas terrestres e 37 embarcações, que produziram 232 horas navegadas. A ação resultou em 533 veículos vistoriados, na abordagem de 1268 pessoas, sendo que cinco foram conduzidas ao Distrito Policial e três foram presas em flagrante delito por posse ilegal de arma de fogo.
Ainda segundo a PM, foram apreendidas três armas de fogo e 25 munições de diversos calibres, fiscalizadas 278 embarcações, sendo que 10 barcos e oito motores, 80 redes de pesca (que totalizaram 3692 metros), oito tarrafas e 64 quilos de pescado foram apreendidos. Por fim, foram lavrados 29 autos de infração ambiental por pesca e 15 por prática de ato de caça, sendo apreendidas 33 aves silvestres e 33 gaiolas e alçapões.