Um policial civil morreu e outras nove pessoas ficaram feridas na manhã de ontem, em um acidente envolvendo um caminhão reboque, uma viatura da Polícia Civil de Fernandópolis, duas motocicletas e uma ambulância da Triângulo do Sol, na rodovia Washington Luís (SP-310), próximo ao trevo de acesso à zona norte de Rio Preto. O policial civil de Fernandópolis José Geraldo Bizelli, 68 anos, não resistiu aos ferimentos.
Ele deu entrada no Hospital de Base, mas morreu logo em seguida. O acidente ocorreu por volta das 8h50. A Polícia Rodoviária Estadual informou que uma motociclista, que conduzia uma moto Honda Biz, sentido Mirassol - Rio Preto, teria perdido o controle da direção no quilômetro 444 e caído, no início da manhã. Foi quando uma viatura da Polícia Civil parou para sinalizar o local, onde a motociclista estava sendo socorrida por uma equipe da Triângulo do Sol, concessionária que administra a rodovia. Policiais rodoviários também estavam na pista orientando os motoristas que seguiam viagem quando o motorista de um caminhão, carregado com milho, perdeu o controle da direção e atropelou as pessoas que prestavam socorro.
As vítimas, que foram socorridas por equipes dos bombeiros, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da Triângulo do Sol, foram encaminhadas para os hospitais de Base, Ielar e Santa Casa. Além da morte do policial civil, o acidente deixou três pessoas em estado grave e seis com ferimentos leves. “O policial civil foi socorrido em estado grave e, a princípio, houve outras vítimas leves”, disse o capitão Cláudio Ferreira da Silva, da PRE.
O motorista do caminhão, Paulo José Caetano, 44 anos, disse que só percebeu a ocorrência de atendimento à motociclista quando não havia mais tempo de frear. “Os carros começaram a parar. Não vi nada, quando percebi já tava em cima. Tentei frear e como eu vi que não ia dar tempo, fui tirando, tirando, mas acabou acertando o carro policial e no resgate”.
A maior dificuldade encontrada pelas equipes de resgate foi o elevado número de vítimas. “A gente teve que pedir apoio, que foi chegando na maneira que fomos atendendo. Mas, no primeiro momento, não tínhamos a quantidade de pessoal para atender o total das vítimas. O que mais deixa a gente abalado é que a maioria das pessoas que se envolveu no acidente parou para auxiliar, elas estavam de alguma forma tentando proteger ou prestando atendimento para a vítima”, afirmou a tenente Lidiara Lenarduzzi.