Osmair Ferrari voltou a opinar sobre a eventual separação dos assuntos de Meio Ambiente da Saev
Sessão extraordinária de ontem na parte da manhã durou aproximadamente 20 minutos
Jociano Garofolo
A segunda Sessão Extraordinária da Câmara no ano durou cerca de 20 minutos com dois projetos aprovados por unanimidade. Um deles organiza internamente as atividades de funcionários da Casa de Leis. O outro destina R$40,7 mil para a Saev Ambiental, para trabalhos do Consórcio Intermunicipal de Recuperação e Proteção ao Meio Ambiente.
Novamente, um possível desmembramento da autarquia foi mencionado por Osmair Ferrari.
Todos os vereadores, com exceção de Jurandir Benedito da Silva , estiveram presentes. Douglas Lisboa pediu uso da palavra e lembrou da audiência da Saev Ambiental, realizada na última terça-feira (27), com a presença do superintendente
Oscar Guarizo e o gestor de meio ambiente Gustavo Gallo. Sobre o projeto em votação, afirmou que visa abertura de crédito adicional para trabalhos de recuperação e proteção do meio ambiente, que é de interesse da população de Votuporanga.
“Tudo que se refere em Meio ambiente merece toda a nossa atenção. Essa verba é de extrema importância para recursos dos trabalhos desenvolvidos pelo Consórcio Intermunicipal de recuperação e proteção ao meio ambiente desenvolvido pela Saev Ambiental. A Câmara aprovou o projeto de lei para destinar as ações de recuperação e cuidados com resíduos sólidos desenvolvidos pela autarquia”, explicou Lisboa.
Por sua vez, Osmair Ferrari voltou a opinar sobre a eventual separação dos assuntos de Meio Ambiente da Saev, justificada pelos custos dos serviços pagos pela conta de água. “A gente vem batendo nessa tecla, mas nada contra o projeto votado.
Tanto é, que foi aprovado por unanimidade. O maior problema é que está sobrando tudo em cima da Saev. Por isso que estou solicitando ao prefeito e ao superintendente para que volte a Secretaria do Meio Ambiente, para que se crie uma pasta administrativa para que todos os recursos sejam pagos pela municipalidade”.
O vereador repercutiu a reportagem do A Cidade, que apontou que de 2013 para 2014, foram R$5 milhões a mais de despesas e afirmou que espera o desmembramento para 2016. “Para esse ano não tem condições, por problemas orçamentários, mas que para o próximo ano seja revisto, e que toda a estrutura do Meio Ambiente, que faz um belo trabalho, volte a ser paga por recursos próprios, pagos pelos impostos dos munícipes da nossa cidade e não na conta de água”, defendeu o vereador.
O presidente da Câmara, Sergio Adriano Pereira, avaliou de maneira positiva os trabalhos e considerou o fato de no primeiro mês de atividade no legislativo, foram duas sessões extraordinárias. “São assuntos importantes para a população de Votuporanga que precisam ser votados”. Ele explicou que o segundo projeto aprovado no dia é para a criação de um organograma, que organiza as funções dos funcionários da Câmara.
“Faz parte de um processo de reestruturação da Câmara. Hoje na atual situação, o funcionário não sabe a quem se reportar, e se cria um distúrbio de função. O organograma é para colocar cada um no seu lugar e direcionar a quem responder, e o que pode ser feito”, disse o presidente. A medida foi elogiada por Osvaldo Carvalho, em um breve pronunciamento na tribuna.