Eta mundo engraçado e, como dizia o caboclo: “entender eu entendi, apenas não pretendo entrar no tipo de jogo”. É isso aí, o buraco realmente é mais embaixo e existem pessoas que não aceitam determinadas formas de agir e se relacionar. Muito do que acontece no Brasil, desde baixo até lá em cima, não é bom exemplo e, pior, faz com que alguns entendam que o estrago feito pode levar alguns anos para ser consertado, e bota estrago nisso.
Todos os personagens políticos que viveram e assistiram a “farra do boi” que foi feita com o país deveriam sentir-se envergonhados. Infelizmente apenas alguns poucos tiveram coragem de se manifestar e contestar determinadas ações e, agora, alguns desses antigos personagens culpados pelo estrago ainda se dizem candidatos. Que pena! Será que não aparecem alguns mais qualificados e com costumes diferentes? Vamos aguardar!
Precisamos mesmo de uma Reforma Política, porém, agora estão acelerando uma proposta de parlamentarismo. Poderia até ser uma boa, não fosse o tal voto de lista que poderá ser implantado e, aí, pronto, continuam os mesmos atores e as mesmas dinastias.
No campo econômico, algumas reformas precisam ser feitas, a realidade precisa ser enfrentada para que o país no futuro não sofra consequências que sacrifiquem o povo. Apenas aqui, ao propor reformas, os governos, desde municípios até o federal, tem a obrigação de explicar em detalhes e didaticamente ao povo o porque das modificações e, também, tomar atitudes na própria carne (dos governos, lógico) para que haja credibilidade.
Muitas vezes a verdade dói, mas sempre é melhor do que a enganação. De nada adianta esses governos ficarem falando que vão fazer obras; se não houver recursos, melhor contar logo para o povo, fica mais bonito.
São tantas as mazelas cometidas pelos terráqueos, não só o Brasil, que nossos sonhos de juventude ficam eclipsados pela volta de erros e costumes do passado, cometidos por personagens que convivem num mundo muito mais tecnológico do que o de nossos tempos. E o noticiário é farto de asneiras cometidas por ai. E, fica uma boa pergunta: será que o que evoluiu está involuindo? Será que o senso de humanidade está se dissipando e prevalecendo apenas o interesse material?
Enquanto isso, perdemos duas boas pessoas de nossa comunidade. Primeiro foi o Pereirinha, novo ainda, uma pessoa afável, de excelente trato, sempre muito responsável.
Nesta quarta, quando escrevo, foi embora o Manoel Izidoro. Este senhor, enquanto pôde, ajudou muito na Santa Casa. Fez parte de Diretoria e Conselho, nunca se furtou em acompanhar decisões importantes e que, sem dúvida, permitiram que o hospital se transformasse no que é. Que o Mané e o Pereira estejam em bons lugares, pois, sem dúvida, merecem.
E, por falar em Santa Casa, vem eleições por lá. Vamos torcer para que tudo dê certo e a população continue podendo confiar na Santa Casa de Misericórdia de Votuporanga.