Com o advento da internet, e a tecnologia de informação limitada a um toque, muitos acham que o jornal se tornou ultrapassado.
Porém, nada pode substituir o cheiro e a textura de um periódico. Desde pequeno ficava fascinado em ver que uma notícia que acontecia no final da tarde, ser publicada no dia seguinte. É a síntese do verdadeiro trabalho de equipe e do comprometimento com os fatos.
Todavia, escrevo com o intuito de relatar as utilidades de um jornal. Basicamente seria informar, mas a grande maioria da população prefere viver alienado, ao invés de adquirir conhecimento.
O mundo acaba de completar seu 7° bilhão de habitante, e o percentual de pessoas manipuladas cresce em maior proporção.
A equação é simples: aumenta a população, consequentemente aumenta a pobreza. Com maior pobreza, cresce o número de governantes populistas, que conseguem milhões de votos, e se perpetuam no poder. A América Latina vive sob a “néo-ditadura” de esquerda, que age dentro da lei, com a bênção do povo que não lê o jornal, e sim limpa a bunda com ele.
Hoje um jovem dito alfabetizado não sabe ler e muito menos interpretar um texto. Fica difícil até ler um simples manual de instruções. A desculpa é a mesma: não leio, pois me dá sono. Dá sono, pois não sabe interpretar o que está lendo. Dessa forma, o texto fica sem sentido.
Um jornal é uma fonte de cultura explícita, por mais simplório que possa ser. Ele não pode ser uma fonte de passatempo de uma sala de espera. Ele tem que ser um aliado para informar, educar, alfabetizar, para que o indivíduo possa aprender a tomar suas próprias decisões.
A imparcialidade é a maior riqueza de um meio de comunicação. Busquemos então a informação imparcial, que só ocorre em veículos de comunicação sérios. Devemos aprender a escolher, sempre lendo é claro...
Antônio Lima Braga Júnior
toninho.braga@hotmail.com
Votuporanga – SP