Embora o número de assassinatos no Brasil tenha caído 4% em 2.023, na comparação com 2.022, a violência permanece em todo o território nacional.
Apesar da melhora, o país ainda tem um dos maiores índices mundiais de homicídios, acrescentando a este aspecto que, em 2.022, tínhamos o maior índice do mundo, segundo o estudo da Organização das Nações Unidas, divulgado em 2.023 e grandes desafios no combate à violência têm sido uma das tarefas difíceis à medida que os dias se sucedem neste campo onde se concentram os inúmeros homicídios de toda a natureza.
O levantamento periódico dos assassinatos é um dos projetos do Monitor da Violência, criado em 2.017 em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e Núcleo de Estudo da Violência da Universidade de São Paulo. (USP), no sentido amplo de dados concretos para o aperfeiçoamento da Estatística de todos os gêneros.
Naquela época o governo federal não tinha uma ferramenta que permitisse à sociedade, jornalistas, pesquisadores, gestores públicos e demais cidadãos acompanhar de forma mais atualizada os dados sobre homicídios do país, porém, com o avanço em matéria de dados sobre mortes, hoje temos informações corretas para que não surjam dúvidas nesse campo.
Com 6,7 mortes por 100 habitantes em 2.023, São Paulo segue com menor índice do país, já que registrou uma redução ao 7,1 registrado em 2.022, um índice considerado satisfatório, com votos de que outras reduções venham a se tornar uma realidade.
Segundo dados do Sistema Nacional de Informações e Segurança Pública (SNESP), entre janeiro e dezembro do ano passado, foram registrados 35.642 homicídios dolosos (ou seja internacionais); 1.438 feminicídios, 924 latrocínios e 718 lesões corporais seguidas de mortes.
Para combater a violência e a criminalidade, é necessário abordar as causas com as quais aconteceram as origens, implementando políticas públicas eficazes, como investir na educação, saúde, habitação, infraestrutura e segurança pública, além de fortalecer as instituições judiciais e de segurança.
Apesar de estar em queda, a letalidade ainda é considerada bastante alta, comparada ao cenário mundial. Em números absolutos, o Brasil é o país com o maior índice de homicídios do planeta. Em termos relativos, ocupa a 18ª. posição de país mais violento entre as nações que disponibilizaram dados junto ao escritório das Nações Unidas, especialmente sobre drogas nos últimos 8 anos.
No Brasil, a violência urbana se intensifica a partir da segunda metade dos século XX e é observada tanto nas cidades pequenas quanto nos grandes centros urbanos. Somente em 2.021 foram registrados mais de 65 mil homicídios no país, os quais vitimaram principalmente a população negra e jovens.
É certo que a desigualdade social é um dos fatores que agravam o quadro de violência. Os homicídios se concentram em bairros pobres e atingem em proporção muito maior a população pobre. A situação é ainda mais preocupante quando se conjugam desigualdade e racismo.
Há de se esperar um futuro promissor, desde que haja a redução de crimes que se alastra por toda a nação, conscientizando a todos de que precisamos de um mundo mais fraterno e abençoado pela força divina, abrindo um leque que esperança a toda humanidade.