A crise europeia e norte americana são profundas,sistemáticas e relativamente contagiosas.
Os países europeus agem em grupos e esta inter-relação gera crise política devido às medidas ser consensual. Muitas vezes demoradas frente aos conflitos de interesses do bloco. Países europeus de ponta como Alemanha e França procuram soluções democráticas e eqüitativas para todo o continente. Grécia, Portugal e Espanha com suas economias deterioradas contaminam o bloco de ceticismos e preocupações. Divida em proporções acima do tolerável e farra fiscal tornarem-se estes países problemáticos e a economia nada saudável.
Juntando a crise europeia vem a norte americano. De formas diferenciadas, porém do mesmo quilate da européia.
Os EUA apresentam uma economia debilitada em todos os fundamentos principais. Desemprego elevado, déficit publico acentuado e uma crise política gerado pela exaustão do conflito entre democráticos e republicanos. Os fatos econômicos desconfortáveis no EUA estão distantes de uma solução dentro do empirismo mesmo com toda consistência teóricas dos fundamentos econômicos.
São duas crises cíclicas dos sistemas capitalistas. Alternativas viáveis não existem. Cabe então mesmo que demorada encontrar uma solução para está situação desfavorável.
Quando ao Brasil estamos em situação de conter a contaminação, extirpando profundamente a infiltração de qualquer vírus.
Temos reservas confortáveis e um mercado interno pujante, métodos monetários de ativar o mercado.
Tanto a Europa como EUA está numa crise emblemática. A saída será lenta e hibrida com métodos macroeconômicos doidos e vontade política. Enquanto isto não aconteça o Brasil continuará seu destino de economia institucionalizada e futuro promissor para isto basta flexibilidade monetária e confiança no seu mercado interno.
*Juarez Alvarenga é advogado e escritor