Muitos são os comentários, alguns até mais ásperos, quanto às obras na Rua Amazonas. Reclama-se da sujeira, do pó e das dificuldades de locomoção. Justo, afinal, obras são sinônimos do desconforto. Por esta razão, poucos políticos se aventurariam a realizar este projeto necessário e que, tão logo seja concluído, apresentará imediatos resultados positivos. Por isso, para fazê-la é preciso coragem, fé, determinação e absoluta confiança nos resultados. Essas são as características do prefeito Júnior Marão, seguindo em frente com seu projeto de modernizar Votuporanga, investindo na qualidade de vida para todos e resolvendo problemas. Neste instante delicado, precisamos nos unir: população, comerciantes, entidades de classe e conclamarmos apoio irrestrito ao prefeito Júnior Marao, pela grande disposição e entusiasmo em modernizar nossa Votuporanga.
Como ex-vice-presidente da Facesp - Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo e ex-presidente da ACV, me permito lembrar que, ao contrário do que muitos pensam, as obras não estão sendo feitas apenas por questões estéticas. Claro que beleza é importante e é inegável que a rua ficará mais charmosa e mais agradável. Entretanto, muito mais valioso que isso, é o conceito que está por detrás do projeto. Dentre outros, a revitalização corrigirá um grave problema da Rua Amazonas, qual seja a total inexistência (e impossibilidade de existir) de árvores e zona verde como um todo, o que contribui, no verão, para um calor quase que insuportável. Talvez, ninguém tenha reparado nisso, mas não há uma única árvore na Rua Amazonas a partir da Itacolomi.
Em tempos de globalização, as cidades estão sendo desafiadas constantemente por profundas mudanças sociais, econômicas e políticas, o que requer novos modelos de gestão inovadores, assim como novos instrumentos, procedimentos e formas de ação, a fim de permitir que os administradores públicos tratem das mudanças de uma sociedade moderna, resolvendo problemas antigos, como a galeria pluvial e de esgotos, e antecipando respostas para os futuros problemas, tais como acessibilidade, meio ambiente, desenvolvimento econômico e qualidade de vida. Não creio que haja alguém contra o projeto, acredito que possa estar faltando informação. Na Facesp, acompanhei a mesma situação em Marília, quando uma profunda alteração no centro comercial da cidade foi motivo de uma polêmica terrível durante a execução da obra. Hoje, o comércio comemora os resultados financeiros, a população curte o novo centro e a cidade respira muito mais vida. Foi só uma questão de tempo, como também será em Votuporanga
Rolandinho Nogueira - Diretor do Grupo Rosa Mística, ex-vice-presidente da Facesp e ex-presidente da Associação Comercial de Votuporanga