A reportagem do A Cidade constatou que propriedades privadas são os locais que mais sofrem com a ação de infratores
Trecho da rodovia Euclides da Cunha (SP-320) pichado
Nathalia Almeida
Comum em grandes capitais, as reclamações por pichações em Votupo-ranga, tornam-se raras. A equipe de reportagem do A Cidade percorreu o município em busca do problema, na maior parte das vezes, os locais pichados eram propriedades particulares, ou seja, muros de residências ou empresas privadas.
Por esse motivo, a Prefeitura informou que a Administração Municipal não possui gastos com reparos nesse sentido, em justificativa disse que os prédios do município não costumam sofrer com os rabiscos. Porém, na Praça Nozomu Abê, no bairro Cecap II, foi observado alguns rabiscos nos bancos de um dos quiosques da praça, apesar disso, a Prefeitura disse não receber reclamações.
A Polícia Militar também informou que ocorrências nesse sentido são raras, por acreditar que as pessoas deixam de prestar queixa, já que a maioria dos riscos são realizados em muros de casas e em horários que as pessoas geralmente não podem flagrar os vândalos. Outra justificativa para os prédios municipais não serem o alvo principal, são as câmeras de segurança, que podem coibir os infratores.
Outro ponto que os rabiscos foram encontrados foi no primeiro retorno sentido Votuporanga à Fernandópolis, da rodovia Euclides da Cunha (SP-320). No local, o DER informou por meio de nota, que também não consegue mensurar os gastos com esse tipo de reparo na região de Votuporanga, já que uma empresa é contratada especificamente para fazer toda a manutenção da via, como serviços de pintura, limpeza, poda e tapa buraco.
O DER ainda ressaltou a importância da conscientização da população em relação ao vandalismo e que conta com os apoios da Polícia Militar e Rodoviária para fiscalizar o trecho e coibir possíveis atos.