Segundo apurado pelo A Cidade, o suposto incidente aconteceu pouco antes das 17h, na rua Amazonas, no cruzamento com a rua Goiás. No local havia vários cabos eleitorais de João Dado, com faixas e bandeiras. Em determinado momento, a
carreata do candidato Motta, que estava na rua Amazonas, passou pelo trecho, promovendo o encontro de cabos eleitorais dos dois candidatos.
Uma das partes envolvidas, a cabo eleitoral Maria Luiza Leite, de 32 anos, disse que segurava a bandeira de Dado, enquanto conversava com um rapaz e uma moça. Quando a comitiva de Motta passou, ela tratou de balançar sua bandeira. Foi nesse momento, que segunda ela, aconteceu o incidente.
"O Edilson estava no carro da comitiva e mirou os fogos acima de onde eu estava. O rojão de tiro único pegou na parede do supermercado Santa Cruz e espirrou para o chão, onde estourou. Uma faísca bateu no braço da minha amiga e a queimou. Ela assustou e caiu em cima de mim", disse Maria Luiza. Ainda segundo a versão dela, o fato assustou quem passava pela rua.
Ainda segundo a mulher, após o acontecido, a comitiva do candidato Motta seguiu percurso. "Foi um susto terrível, um medo grande, nunca passei por isso. Eu nem vou mais trabalhar na campanha. Não queria sair de lá, mas vou fazer isso por causa do medo".
Delegacia
Delegacia Após o fato, a cabo
eleitoral disse que ligou para o comitê de campanha e pediu socorro. Ela foi levada
até o Plantão Policial, e em seguida para a DDM (Delegacia de Defesa da Mulher)
para o registro do boletim de ocorrência, onde concedeu essa entrevista. A outra
mulher, que segundo ela sofreu queimadura no braço, trabalha em uma loja de
cosméticos próxima ao local dos fatos, e até o encerramento dessa reportagem, não
foi ao distrito policial registrar queixa, assim como o rapaz que estaria
perto.