A família do menino tentava na Justiça a reabertura das investigações. Para tanto, apoiava-se em uma página no Facebook criada para homenagear a memória do sargento da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) Luis Marcelo Pesseghini, pai do menino. Segundo os familiares, a página foi criada antes mesmo dos corpos terem sido encontrados – o que a tornaria uma prova nova no caso. O responsável pelo perfil, contudo, chegou a se manifestar, dizendo que a página pode ter sido alterada com base em uma já existente. Dessa maneira, o nome e conteúdo teriam sido modificados, mas a data de criação, mantida.
O juiz considerou frágeis os argumentos da família para pedir a reabertura das investigações. Segundo o jornal, se não houver fato novo que justifique a reabertura das investigações ou determinação de instância superior da Justiça, o caso será considerado extinto, uma vez que o culpado está morto.
Relembre o caso – Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas no dia 5 de agosto de 2013, dentro da casa onde moravam, na Brasilândia, Zona Norte de São Paulo. Entre os mortos, estavam dois policiais militares - o sargento Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, e a mulher dele, a cabo de Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos. O filho do casal, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, também foi encontrado morto, assim como a mãe de Andreia, Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e a irmã de Benedita, Bernardete Oliveira da Silva, 55 anos.
A Polícia Civil de São Paulo concluiu o relatório sobre o caso em maio deste ano, indicando que o menino de 13 anos é o responsável por matar o pai, a mãe, a avó e a tia-avó, e depois cometeu suicídio. Com informações: Veja.com