Wilson Aparecido Rodrigues, 50 anos, deve receber a sentença do crime no dia 4 de fevereiro; réu não irá a júri popular
Da redação
A Justiça marcou o julgamento do crime de assassinato de maior repercussão no ano passado, que ficou conhecido como “Caso Érica”. Um ano após o homicídio, o processo depende da audiência final para ser sentenciado.
O réu Wilson Aparecido Rodrigues, 50 anos, deve receber a condenação no dia 4 de fevereiro de 2014. Apesar disso, a data determinada pode ser alterada.
Segundo a convocação da juíza Helen Komatsu, de Cardoso, a audiência para depoimento de três testemunhas de acusação, interrogatórios, debates e julgamento começa às 15h30.
A reportagem apurou que a sentença pode sair no final da audiência ou em curto prazo. A presença do réu foi requisitada pela juíza.
Apesar da vítima ser de Votuporanga e ter sido sequestrada ao sair de um supermercado do município, o corpo da mulher foi encontrado em Cardoso, onde também o crime teria se consumado, supostamente no dia 20 de dezembro de 2012, portanto a Comarca de Cardoso é quem cuida do caso.
Por se tratar de latrocínio (roubo seguido de morte), o réu não vai a júri popular. A vítima foi levada no próprio carro pelo acusado. Após dirigir pela região, a jovem foi esfaqueada e jogada de cima de uma ponte, perto de Cardoso.
Defesa
Wilson Aparecido Rodrigues foi preso após um intenso trabalho de investigação da DIG de Votuporanga. Ele ficou na cadeia de Votuporanga, onde teria tentado se matar duas vezes, até ser transferido para um hospital psiquiátrico de Taubaté, em março deste ano. O advogado nomeado para o caso, Juliano Severiano Borges, pretende defender a tese de insanidade mental do acusado. Segundo o criminalista, existem no processo documentos que atestam a semi-imputabilidade do réu. Em caso de ser considerado efetivamente insano, ao invés de cadeia, o acusado fica em hospital psiquiátrico. (Colaborou Votuporangatudo)