Questionado sobre possível interdição da cadeia pública de Votuporanga, Arruda disse que está fora de cogitação
Alex Pelicer
Foi realizada na tarde de ontem, na delegacia Seccional de Polícia de Votuporanga, a correição ordinária relativa ao ano de 2013. Estiveram presentes delegados da sub-região de Votuporanga e também o delegado João Pedro de Arruda, diretor do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo, Interior 5, (Deinter) de São José do Rio Preto.
A correição acontece uma vez por ano, marcada com antecedência em todas as delegacias seccionais do estado. Durante a audiência, são apresentadas reclamações ou sugestões quanto à execução dos trabalhos desenvolvidos de cada sub-região.
Segundo o delegado João Pedro, esta foi a última correição de 2013. Para ele, muitas unidades, inclusive da sub-região de Votuporanga, vêm apresentando quadro de funcionário escasso.
“Temos conhecimento que faltam delegados, investigadores e escrivães. Mas no próximo ano, começaremos a realizar compensações. Acreditamos que até o fim do próximo semestre, entre abril e maio serão enviados mais recursos humanos. Ainda assim estará longe do ideal, mas já é uma ajuda”, disse.
Os trabalhos desenvolvidos pelo delegado Osny Marchi, que hoje está à frente da Delegacia Seccional de Votuporanga, foram elogiados por Arruda. “Temos que elogiar os trabalhos do senhor Osny. Os índices de esclarecimentos de crime estão bons, mas pode melhorar e vai melhorar”, afirmou.
Cadeia pública
Questionado sobre possível interdição da cadeia pública de Votuporanga, Arruda disse que está fora de cogitação.
“Foi inaugurado recentemente o CDP de Riolândia. Com isso, algumas cadeias, inclusive a de Votuporanga, remanejarão alguns detentos para esta unidade. Não podemos interditar nossa cadeia pelo fato que toda cidade tem de ter uma unidade carcerária. Pelo fato das prisões temporárias, crimes menores e envolvimento de menores. Estes não podem ser encaminhados ao CDP.