Olívio Scamatti deixou o CDP de Rio Preto na noite de terça-feira, e falou com a imprensa rapidamente, garantindo provar sua defesa
Karolline Bianconi
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“Meus advogados vão provar minha inocência, que não existe tudo isso que estão falando”. Estas foram as palavras do empresário Olívio Scamatti, na noite de terça-feira, ao sair do CDP (Centro de Detenção Provisória) de São José do Rio Preto. Ao deixar a prisão, ele falou com a imprensa rapidamente.
Até o fechamento desta edição, o jornal A Cidade tentou, por várias vezes, entrar em contato com o empresário para obter sua versão dos fatos.
Operação Fratelli
Ele foi apontado como chefe da chamada Máfia do Asfalto e estava preso no Centro de Detenção Provisória de Rio Preto desde o dia 18 de abril. Ele deixou a cadeia por volta das 19h, após ter conseguido habeas corpus no Tribunal Regional Federal.
Olívio Scamatti foi preso pela primeira vez no dia 9 de abril, após ser deflagrada a Operação Fratelli, mas foi liberado três dias depois. Voltou a ser detido no dia 18 do mesmo mês. Os advogados ingressaram com Habeas Corpus junto ao TRF3 (Tribunal Regional Federal da Terceira Região), sendo que todos foram negados.
No dia 18 de junho, O Tribunal Regional Federal da 3ª Região manteve a prisão preventiva do empresário Olívio Scamatti .Em decisão, a 1ª Turma negou Habeas Corpus impetrado pela defesa do empresário. No acórdão, os desembargadores decidiram que a prisão deve ser mantida devido à tentativa de destruição de provas.
Liberdade
Na noite de terça, em entrevista com a redação, Toron explicou que o Tribunal Regional Federal por 1ª turma concedeu três habeas corpus na ação da justiça de Jales. O primeiro determina que seja feita toda a transcrição das conversas referidas na denúncia. O segundo (este vale para todos os réus), é para trancar a ação penal pelo crime de falsidade ideológica. O Ministério Público dizia que houve uma omissão criminosa por partes dos acusados, quando deixaram de mencionar nos processos que as empresas que participaram eram do mesmo grupo econômico. E por fim, concedido a ordem de libertação, sendo colocado em liberdade.