A operação batizada de ‘Rota Caipira’ tinha como seu principal objetivo o combate contra o tráfico de drogas; em Votuporanga, duas pessoas foram detida
Alex Pelicer
Karolline Bianconi
Uma operação organizada pelo Gaeco (Grupo de Ações Especiais contra o Crime Organizado) com Polícia Militar, foi deflagrada na manhã de ontem em várias cidades da região. A operação batizada de ‘Rota Caipira’ tinha como seu principal objetivo o combate contra o tráfico de drogas. Ao todo 11 pessoas foram detidas.
Segundo informações da Polícia Militar de Votuporanga, a operação teve início às 6h. Os policiais receberam um mandato de prisão temporária expedido contra L.J.C., de 42 anos, suspeito de tráfico de drogas.
Na casa do investigado, localizada na rua Olímpio Formenton, no bairro São João, os policiais apreenderam cerca de 30 projéteis, calibre 38 e 32, diversos documentos de veículos, jóias, cheques, comprovantes de depósito bancário, computadores e celulares.
O suspeito, que possui passagem policial por receptação, foi encaminhado para o plantão policial, por posse ilegal de munição. Em seguida, seria levado para a cadeia de Votuporanga, à disposição da Justiça.
Um segundo mandato levou os policiais até uma chácara localizada no bairro do Cruzeiro, onde S.M.B., de 45 anos. Em busca pelo imóvel, policiais encontraram jóias, cheques, computadores e celulares. Ela também acabou sendo detida foi detida. Todo o material apreendido nas duas residências será periciado.
Defesa do detido
A reportagem falou com o advogado Renato Mantovani Gonçalves, que fará a defesa do suspeito.
Ele disse que o caso ainda é classificado como investigação por parte do Gaeco, e que ainda não existe uma acusação formal ou oferecimento de denúncia por parte do Ministério Público. Ele destacou que na casa não foi apreendido entorpecente ou resquícios de droga.
Em relação aos documentos apreendidos, ele disse que eram de antigos clientes do investigado, pois já havia trabalhado na compra e venda de veículos. A passagem pela polícia também teria acontecido há 10 anos, quando o suspeito adquiriu um carro que era roubado. Segundo ele, o dinheiro apreendido na casa de seu cliente era fruto do trabalho da esposa do suspeito. Ele deve ficar preso por 30 dias.