Secretaria de Segurança Pública também denotam sete homicídios, 80 roubos, 29 estupros e 14 mortes no trânsito
Jociano Garofolo
garofolo@acidadevotuporanga.com.br
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo divulgou na última segunda-feira o balanço com os números da criminalidade nos 11 primeiros meses de 2011 em Votuporanga. Entre os dados, chama a atenção a grande quantidade de furtos. De janeiro a novembro, foram registrados 1621, o que corresponde a 95 a mais do que todo o ano de 2010. O balanço completo sobre as atividades criminosas de 2011 deve ser divulgado apenas no final de janeiro de 2012.
Nos 12 meses de 2010, o setor policial de Votuporanga contabilizou 1526 furtos. Ainda faltando dezembro para que se encerre o balanço de 2011, dificilmente a cidade registrará o preocupante número de 2009, quando ocorreram 1922 crimes deste tipo, já que a média mensal de 2011 ficou em cerca de 150 furtos.
Em nível de conhecimento, o furto ocorre quando o autor do crime se apropria de um objeto, ou valor financeiro no qual ele não possui nem a posse nem o direito. Esse crime comporta a forma qualificada quando o ladrão precisa ultrapassar barreira (um muro por exemplo) ou destreza (precisa destrancar uma porta).
Segundo o que é constatado diariamente pelo jornal A Cidade nos distritos policiais de Votuporanga, os tipos de furtos mais comuns são que têm como alvo residências e construções. Os fios de cobre em instalações elétricas também têm sido alvo da ação de meliantes, que em muitos casos vendem os produtos de furto para adquirirem substâncias entorpecentes.
PM pede apoio da comunidade
Em agosto, o Capitão Edson Favero, comandante da Polícia Militar em Votuporanga, disse em entrevista que a população tem papel fundamental na garantia da segurança pública. Para o combate de furtos que, em muitos casos têm relação com o uso de entorpecentes, Capitão Edson Favero disse que a população precisa confiar na polícia e denunciar. "O morador não precisa se identificar, o importante é a informação chegar. Em qualquer situação, ligue para a polícia".
Matéria completa na edição de hoje do Jornal A Cidade.