Jociano Garofolo
A Polícia Civil de Votuporanga recebeu na noite da ultima terça-feira, a denúncia de
que uma idosa de 74 anos, havia sido coagida a assinar papeis da com pra de um
colchão, pelo valor de R$ 2.340, por um homem se dizendo ser agente de saúde.
Familiares da vítima afirmaram que a senhora foi ludibriada pelo indivíduo, para
adquiri algo que não precisava.
O caso foi registrado no Plantão Policial. De acordo com o que foi apurado, S.C.P.A, filha da aposentada I.P.A., de 74 anos, procurou a polícia afirmando que a mãe vive sozinha, não é alfabetizada e que foi coagida a adquirir um produto não desejado por um vendedor que teria se apresentado como agente de saúde.
I.P.A. estava na residência dela, no bairro Santos Dumont, quando chegou por lá o tal sujeito e que por afirmar trabalhar para a saúde, acabou ganhando a confiança da idosa. Após ser convidado a entrar, o indivíduo iniciou um questionário sobre quais os medicamentos que ela usava.
Em seguida, ele pediu os documentos pessoais, que rapidamente lhe foram entregues.
O suposto agente de saúde teria preenchido um documento e comunicado a senhora de que ela estaria adquirindo um colchão, destinado a pessoas com baixa renda e que poderia ficar tranquila que o produto chegaria no prazo de dois dias. O desconhecido afirmou também que ela teria um prazo de 60 dias para cancelar a compra.
Horas depois, após a saída do vendedor, familiares viram o documento deixado por
ele e tomaram ciência da negociação. Eles estranharam o valor do colchão, que
segundo o que ficou acordado, deverá ser pago em 60 prestações. Segundo os
familiares, a aposentada foi ludibriada e não tinha interesse em adquirir tal produto.