Jociano Garofolo

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Os números da criminalidade divulgados no site da Secretaria de Segurança Pública, a partir de 15 de maio, revelam que Votuporanga teve 551 furtos registrados nos quatro primeiros meses de 2011. A média é de 5,2 furtos por dia na cidade. Os números, que começaram a ser divulgados mensalmente, também apontam 29 roubos (cujos criminosos utilizam de ameaças ou agressões, por vezes armados, para subtrair), 12 estupros, 24 furtos e roubos de veículos, três homicídios dolosos, quando há a intenção de matar, além de 392 acidentes de trânsito com vítimas.

A Secretaria de Segurança usa como fontes para a apuração dos dados da criminalidade o Departamento de Polícia Civil, Polícia Militar e Superintendência de Polícia Técnico-Científica. Com relação aos furtos, o Primeiro Distrito Policial,

localizado no cruzamento das ruas Bahia com Tibagi, é o que apresenta mais ocorrências registradas, com 202 de janeiro a abril, além de cinco roubos.

Naquela delegacia, responsável por toda a região central, além de bairros como Vila América, Paineiras, Santa Luzia e Vila Paes, também foi percebida a maior incidência de acidentes de trânsito com vítimas. Foram 190 no total.

Em segundo lugar, no número de lesões corporais no trânsito, está o Segundo Distrito, responsável pelos bairros de toda a Zona Norte da cidade, São Cosme e Damião, além de acidentes automobilísticos que ocorrem nas rodovias que cruzam Votuporanga. Por todas essas localidades foram registradas 114 ocorrências. Com relação aos crimes contra o patrimônio, a área do Segundo DP registrou 117 furtos e quatro roubos.

Se o número de ocorrências de furtos e roubos for mantida, 2011 deve terminar com média semelhante do ano passado. Em 2010, foram 1.526 furtos e 91 roubos. Mesmo se ficar nesse nível, a média destas modalidades criminosas ainda será menor do que as apresentadas no balanço de 2009, quando ocorreram 1.922 furtos e 137 roubos. Em entrevista ao jornal A Cidade, o delegado Seccional de Votuporanga, Maurício José Rodrigues, explica que o combate aos crimes contra o patrimônio é feito em uma ação conjunta entre as Polícias Civil e Militar. "São duas frentes: o policiamento preventivo nos pontos de maior incidência dos crimes de roubos e furtos, a cargo da Polícia Militar; e o trabalho repressivo da Polícia Civil, realizado após a ocorrência criminal, com objetivo de identificar a autoria, coletar provas e remeter ao Ministério Publico e Judiciário".

Segundo o delegado, em Votuporanga esse trabalho é realizado pela Delegacia de

Investigações Gerais - DIG. "O serviço de campo vem sendo aperfeiçoado mediante diversos cursos técnicos promovidos pela Academia de Policia e voltados para o trabalho do policial civil, e adoção de vários programas, bancos de dados e sistemas informatizados que permitem a juntada de variadas provas técnicas nos inquéritos e chegar à autoria criminosa rapidamente e com mais segurança", explicou.