Jociano Garofolo
O pedreiro Luis Soares, de 54 anos, morreu na madrugada de ontem, em decorrência de uma picada de cobra, sofrida por ele no dia 30 de março, no rio Turvo, durante uma pescaria em Cardoso. A vítima esteve internada desde então, mas não resistiu.
Segundo um dos filhos do pedreiro, após a picada, ele foi encaminhado para Santa
Casa de Votuporanga para fazer o tratamento onde permaneceu internado na UTI do hospital. De acordo com um boletim informativo, divulgado pela assessoria de
comunicação do hospital, Soares respirava com a ajuda de aparelhos, com insuficiência renal aguda.
Ainda de acordo com a assessoria, ontem, por volta da uma hora, o paciente não
resistiu e faleceu, tendo como causas da morte falência múltipla dos orgãos, edema agudo de pulmão, crise hipertensiva, insuficiência renal aguda e acidente botrópico.
Segundo o filho, o veneno teria atingido o sangue do pai, o que ocasionou que Soares necessitasse de hemodiálise. Nesta semana, ele estava com água no pulmão. A cobra que o picou provavelmente seria uma jararaca.
Luiz Soares era casado com Carmela Campelo Gomes Soares. Ele deixa os filhos Erica Cristina Soares Pradela, casada com Paolo e Elton Rodrigo Soares, casado com Taís. Deixa ainda a neta Gabriela Paola Pradela.
Natural de Palmeira d´Oeste, residia em Votuporanga havia 40 anos, tendo como
último endereço a rua Eduardo Regiane, no bairro São João. Era evangélico e frequentava a Igreja Plenitude de Vida. Seu corpo está exposto à visitação pública de parentes e amigos no Velório do Cemitério Parque Jardim das Flores e será sepultado às 10 horas de hoje, no Cemitério Jardim das Flores.