Jociano Garofolo
garofolo@acidadevotuporanga.com.br
Golpistas, estelionatários, "171", vigaristas, farsantes, embusteiros, malandros, tapeadores, trapaceiros ou simplesmente desonestos estão à solta por aí. Nesta semana, a Polícia Civil de Votuporanga iniciou uma campanha de conscientização à população para prevenir os crimes de contra aqueles que agem de má fé. A recomendação máxima é que as pessoas sempre desconfiem de desconhecidos e façam denúncias em todas situações suspeitas. Ontem pela manhã, o delegado DIG (Delegacia de Investigações Gerais), João Donizete Rossini esteve no estúdio da Rádio Cidade, onde foi o entrevistado do programa Ronda da Cidade. Rossini fez esclarecimentos sobre os tipos de crimes que são praticados na cidade e também prestou contas dos trabalhos efetuados pela polícia para coibir os delitos e identificar os autores.
O delegado afirmou que a Polícia Civil está em campanha para alertar as pessoas para que não caiam nos golpes, que ocorrem na cidade e também na região. Ele destacou os casos dos recentes crimes envolvendo ladrões que estão se fazendo passar por funcionários da prefeitura, para entrar em residências.
"Eles chegam dizendo que estão atualizando um cadastro da prefeitura. As vítimas geralmente são idosas, pessoas de bem e acabam acreditando. Os indivíduos que praticam estes crimes são especializados e conseguem enganar através das palavras. A polícia quer prevenir a população para que não deixe que pessoas estranhas entrem nas casas, seja por qualquer justificativa. Eles inventam alguma desculpa e acabam praticando os furtos. São subterfúgios", alertou.
Loteria e carteira perdida
Rossini fez comentários sobre a reportagem publicada na edição desta quinta-feira no jornal A Cidade, que mostrou como uma aposentada de 63 anos foi ludibriada por uma dupla de farsantes e sofreu um prejuízo de R$ 2,8 mil. A vítima caiu no conhecido golpe do "bilhete da loteria premiada".
De acordo com o delegado, este tipo de golpe, assim como o do "dinheiro ou carteira perdida", são muito comuns e são facilitados pela ganância das próprias vítimas, que acabam entregando dinheiro aos estelionatários à espera de uma recompensa. "Eles (os golpistas), têm uma lábia muito grande e ludibriam facilmente qualquer pessoa. Nós temos em nossos arquivos fotos de muitos estelionatários e conseguimos identificar alguns dos autores. Recentemente, tiramos de circulação um casal de Rio Claro que praticava crimes em Votuporanga, um outro casal de Araçatuba e também duas moças de São José do Rio Preto, mas que infelizmente, ficam presas por pouco tempo", explicou Rossini.
O delegado finalizou o assunto com o lembrete de um velho ditado que, segundo ele, serve de alerta para qualquer ocasião."Quando a esmola é demais, o santo tem que desconfiar, então, quando alguém lhe oferece alguma vantagem com muita facilidade, fique alerta", orientou o delegado da DIG..
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