Da Redação

O Estado de São Paulo deverá começar 2012 sem mulheres presas em cadeias públicas e carceragens (atualmente são cerca de 3,3 mil. Todas deverão ser transferidas para Centros de Detenção Provisória (CDP), sendo que alguns já estão sendo construídos. Essa é a expectativa do governador Geraldo Alckmin, que fez a declaração a jornalistas durante visita a Americana.
A transferência permitirá liberar policiais civis atualmente responsáveis pela guarda das presas para sua função primordial, de investigação criminal e atendimento à população. Em relação ao projeto de reengenharia nas unidades da Polícia Civil na região, Alckmin tranquilizou a população assegurando que boletins de ocorrência poderão ser registrados em unidades da Polícia Militar em cidades onde os indicadores mostrarem que a recomendação é de concentrar policiais civis em uma só unidade.
O projeto prevê reforço da investigação sem diminuir o número de policiais na região. “Nossa proposta é a eficiência. Fazer com os nossos recursos humanos o máximo que a gente puder”, disse Alckmin. Anteriormente, o governador já tinha falado em transferir todos as 8 mil pessoas presas em cadeias públicas de carceragens para CDPs, permitindo que policiais se dediquem a sua missão essencial: investigação e atendimento.

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