Acusado foi surpreendido em Tanabi, com outras duas pessoas que desmontavam um caminhão
Jociano Garofolo
garofolo@acidadevotuporanga.com.br
O proprietário de uma oficina de Votuporanga, mais duas outras pessoas foram presas acusadas de envolvimento com a quadrilha de roubos de caminhões e carretas que tem atuado na região nos últimos meses. O trio foi surpreendido em um barracão em Tanabi, enquanto arrancava peças de um caminhão que foi roubado no distrito de São João do Marinheiro, na última segunda-feira.
As prisões ocorreram anteontem. F.S., dono de uma oficina em Votuporanga, e F.F.S., de Brasília, foram detidos pela polícia. Também foi preso O.P.O., de Americana, apontado como um dos líderes do grupo.
O delegado da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Jales, Sebastião Biasi, afirmou que o grupo já havia retirado os bancos, o painel, parte do revestimento e das etiquetas de investigação. O veículo recuperado foi roubado na Vicinal José de Abreu, próximo ao distrito de São João do Marinheiro, entre Cardoso e Mira Estrela, às 9 horas de segunda-feira.
Bandidos armados renderam e mantiveram como refém um caminhoneiro por várias horas e levaram o caminhão e a carga.
Veículo
Segundo informação noticiada pelo jornal A Cidade, na edição da última terça-feira, o caminhão com placas CLU-7590 do município de Barrinhas, carregado com contêineres, transitava pela estrada quando, por motivos desconhecidos, parou subitamente. Ao conferir o motivo da pane, o motorista foi rendido por quatro indivíduos armados, com os rostos vendados.
Os bandidos seguiram com o caminhão rumo a Mira Estrela e entraram em uma mata, onde mantiveram o motorista sob a mira de armas de fogo por cerca de quatro horas.
Segundo informação da polícia, além do roubo do caminhão apreendido em Tanabi, os acusados são suspeitos de envolvimento em outros oito roubos a caminhoneiros ocorridos nas regiões de Jales, Fernandópolis e Votuporanga.
Os presos foram indiciados por roubo, receptação e formação de quadrilha. O.P.O. seria, conforme a polícia, o braço direito da organização e responsável pela integração com quadrilhas dos estados de Minas Gerais e Goiás. Os caminhões roubados eram levados para galpões alugados pela quadrilha e desmontados. As peças eram vendidas no mercado clandestino. Não existe a confirmação por parte da polícia que indica se a ação do trio tinha relação com o desmanche clandestino "estourado" pela Polícia Militar no Bairro São Cosme, em junho.
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