Jociano Garofolo
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O desaparecimento do aposentado Antônio Rocha, de 83 anos, que aconteceu no dia 14 de junho em Valentim Gentil, completou ontem 168 dias e ainda está sem solução. A Polícia Civil investiga o caso mas, por enquanto, o caso segue como um verdadeiro mistério.
O delegado responsável pelo caso, Márcio Noboyoshi Nosse, disse à reportagem que a investigação está correndo em segredo, por existir quebra de sigilo bancário de suspeitos e da vítima. Sem maiores detalhes, Nosse disse que existe a possibilidade do aposentado ter sido vítima de sequestro, seguido de assassinato, praticado alguém interessado em uma certa quantidade de dinheiro que a vítima supostamente possuía.
De acordo com o boletim de ocorrência, a última vez que Antônio Rocha foi visto pela família foi na sexta-feira, 11 de junho. Ele é solteiro e vivia sozinho em uma edícula, na avenida Arthur de Carvalho, no centro daquela cidade. Sobrevivia de um benefício de INSS, possuía algumas economias e era conhecido na cidade por emprestar dinheiro a outras pessoas, cobrando delas uma taxa de juros. Sua residência foi encontrada trancada, sem sinais de arrombamento ou pistas e com todos os pertences pessoais.
Segundo o delegado, já foram ouvidas mais de 30 pessoas, incluindo aquelas que tiveram os últimos contatos com a vítima e devedores. Sem filhos, seu Antônio foi procurado em Valentim Gentil e em outras cidades da região, mas sem sucesso.
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