A Polícia Civil de São José do Rio Preto localizou e prendeu nesta semana que passou, em um dos shoppings da cidade, o possível mandante de dois assassinatos na região. José Silas Pereira, de 39 anos, e Ubirajara Correa de Andrade, 64, foram mortos a tiros no dia 15 de setembro. O crime aconteceu no centro de Fernandópolis próximo à escola Joaquim Antonio.
Conhecido também como "Mané", o suspeito Manoel Braz dos Santos Machado, estava sob custódia da Polícia Civil de Fernandópolis que, através da DIG – Delegacia de Investigações Gerais – foi avisada, pois havia indícios do envolvimento dele no crime investigado pela policia fernandopolense.
A prisão da sobrinha do suspeito, R.S.M, moradora de Votuporanga, que ocorreu
anteriormente, levou as investigações a novos rumos, uma vez que ela foi alvo de denúncia anônima informando que R.S.M. transportava armas, drogas e dinheiro para seu tio foragido.
Ela levava em um veículo Palio de cor vermelha, duas armas de fogo, 50 munições intactas, celulares, canivete e R$ 337,00 em dinheiro.
"Mané" pediu à sobrinha que buscasse todos os objetos que estariam escondidos em um matagal na rodovia Percy Waldir Semeghini, ao lado da chácara Apae Rural. Sendo assim detida após uma denuncia anônima.
O possível autor teria um rancho no município de Mira Estrela e possui uma moto preta licenciada naquela cidade com o final de placa “1070” a mesma identificação colhida na cena do crime por testemunhas.
Na véspera da execução, os autores do crime testaram a arma atirando contra o chão várias vezes, em um rancho próximo ao Rio Grande, município de Mira Estrela. Os ruídos resultantes dos disparos causaram estranheza na vizinhança que avisou a polícia informalmente.
Exames periciais comprovaram que uma das armas foi disparada recentemente e os projéteis retirados dos corpos das vítimas são os mesmos usados em uma das pistolas apreendidas.
Os investigadores da DIG de Fernandópolis encontraram no rancho uma cápsula de munição nove milímetros, mesmas características da arma que matou Silas e Bira encontradas no local local do crime.
Na época em que estava foragido, "Mané" estaria ligado a uma facção criminosa que mandou matar José Silas, decorrente de uma possível dívida atribuída a entorpecentes no período em que a vítima tinha negócios em Campinas, onde Silas morava e mantinha negociações de drogas.
O suspeito chegou a ser preso e decorrente disso denunciou um delegado e alguns
investigadores por extorsão. Todos perderam seus cargos dias antes do duplo homicídio.
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