Jociano Garofolo
garofolo@acidadevotuporanga.com.br

A onda de furtos a caminhonetes continua desenfreada em Votuporanga. Ontem, mais um crime desta modalidade foi efetuado na rua Paraná, em plena luz do dia. Câmeras de uma empresa localizada nas proximidades flagraram a ação do ladrão, que em apenas alguns segundo se apoderou do veículo e fugiu.
Apesar de mostrar a movimentação do indivíduo, o delegado da Dig (Delegacia de
Investigações Gerais), João Donizeti Rossini, as imagens estão sendo analisadas, mas até o momento, não esclareceram detalhes sobre a identidade 10h20, entre as ruas São Paulo e Amazonas. Segundo informações registradas no boletim de ocorrência, o aposentado João Cezar Guerche, de 62 anos, contou que deixou sua caminhonete Chevrolet D-20, de cor branca, cabine dupla, ano 1986, com placas BLR-9900 de Votuporanga, regularmente estacionada no local, com as travas acionadas e se ausentou por precisamente 18 minutos.
Quando retornou, foi surpreendido ao perceber que seu veículo não estava mais onde havia deixado e acionou a Polícia Militar. De acordo com imagens do circuito de monitoramento de um estabelecimento comercial das proximidades, foi apurado que um indivíduo desconhecido, de pele clara, magro, trajando camiseta da cor branca e calça jeans, entrou sob a parte dianteira do veículo e abriu o capô. Em seguida, o meliante ligou o motor e fugiu com a caminhonete pela rua São Paulo. Apesar dos esforços da Polícia Militar e Polícia Rodoviária, que fizeram barreiras e abordagens em vários pontos da cidade e em estradas da região, o veículo e o infrator não foram localizados.
O crime se junta a outros oito registrados em Votuporanga em pouco mais de 60 dias, e o segundo apenas nesta semana, após quase um mês de "folga". Na segunda-feira, por volta das 11h45, caminhonete Ford F-1000, anos 1978, de cor preta, com placas BLM-0528 de Votuporanga, equipada com lona marítima e "quebra-mato, de propriedade de Ricardo Luis Zan Telino, de 31 anos, que havia deixado o veículo no local por cerca de 20 minutos.

Investigação
A Polícia Civil segue com as investigações, mas segundo o delegado Rossini, ainda sem pistas concretas que possam solucionar as ações criminosas. Ele afirmou que a equipe da Dig está totalmente empenhada em descobrir quem é ou quem são os autores dos furtos, qual a localização das caminhonetes e se existe uma quadrilha que mantém um desmanche clandestino em algum ponto da cidade ou da região.
A semelhança dos furtos leva a crer que foram cometidos pelo mesmo(s) indivíduo(s). Das nove caminhonetes subtraídas desde o dia 10 de setembro, sete delas eram do mesmo fabricante, Ford (sendo seis do modelo F-1000 e uma Deserter), e duas Chevrolet (D-20), a maioria com o ano de fabricação entre 1984 e 1989. Todos os furtos ocorreram durante a luz do dia.
A ousadia dos ladrões foi mais expressiva no dia 22 de setembro, quando em pouco mais de três horas de diferença, duas caminhonetes foram subtraídas.

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